BRASIL - Criada em 2018 para valorizar as produções audiovisuais de realizadoras brasileiras, a mostra Mulheres, Câmeras e Telas chega à 2ª edição com uma programação de 15 filmes, entre curtas e longas-metragens.
Entre as obras exibidas em 2019 estão clássicos do cinema, filmes comercialmente inéditos, sucessos recentes do circuito de festivais de cinema e raridades brasileiras e estrangeiras. O evento acontece na Cinemateca Brasileira, integrante da estrutura da Secretaria do Audiovisual da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania.
Na primeira edição, a mostra teve grande repercussão junto ao público e crítica, com mais de 1.500 espectadores em três semanas de exibição. “A nossa expectativa é de grande sucesso de público este ano. A Mostra Mulheres, Câmeras e Telas já se tornou uma referência na Cinemateca”, ressalta a superintendente da entidade, Cristina Ikonomidis.
O evento também contempla encontros com realizadoras e profissionais do cinema brasileiro. Toda a programação tem entrada gratuita e os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação das salas.
Entre as obras exibidas estão o raro India Song (1975), dirigido pela também escritora Margueritte Duras, que será exibido em uma cópia 16mm pertencente ao acervo de difusão da Cinemateca.
Ainda integram a programação obras da cantora, atriz, produtora e cineasta Norma Bengell, como a homenagem Maria Gladys: Uma atriz brasileira(1979) e O guarani (1996). O pequeno exército louco (1984), primeiro filme dirigido por Lúcia Murat, também poderá ser visto pelos presentes.
Também participam da mostra o filme O caso do homem errado (2017), de Camila de Moraes, primeira cineasta brasileira negra a lançar um longa-metragem no circuito comercial em mais de trinta anos; o delicado Café com canela (2017), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, festejada estreia da dupla de cineastas em longas-metragens; os inéditos em circuito comercial, Ken Saro-Wiwa, presente! (2017), de Elisa Dassoler, retrato do escritor e ativista nigeriano homônimo, e Fabiana (2018), de Brunna Laboissière, que acompanha uma caminhoneira próxima de se aposentar.
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