ALCÂNTARA – A maior tragédia do Programa Espacial brasileiro, que foi a explosão do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), completa 22 anos nesta sexta-feira (22). O acidente resultou na morte de 21 profissionais do CLA – engenheiros, técnicos e pesquisadores - e aconteceu em 22 de agosto de 2003, três dias antes do lançamento do foguete VLS-1, protótipo que colocaria em órbita dois satélites nacionais de observação terrestre.
De acordo com o relatório final da investigação do Comando da Aeronáutica, em fevereiro de 2004, a causa da explosão foi um "acionamento intempestivo" provocado por uma pequena peça que ligava o motor do foguete. Já, o Ministério da Aeronáutica descartou de fato a possibilidade de sabotagem, de grosseira falha humana ou de interferência meteorológica, mas apontou "falhas latentes" e "degradação das condições de trabalho e segurança".
Mais de duas décadas depois, o Brasil tem uma nova chance de lançar satélites com foguetes próprios, por meio do desenvolvimento do Micro Lançador Brasileiro (MLBR) e com previsão para o ano de 2026. Esse novo veículo representa um passo de cunho estratégico em direção à soberania nacional no acesso ao Espaço.
Mais informações na reportagem de Alessandra Rodrigues.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.