SÃO LUÍS - A discussão sobre adultização ganhou destaque nos últimos dias, após o youtuber Felca publicar um vídeo denunciando influencers de explorar imagens de menores nas redes sociais.
A ‘adultização’ se refere à exposição precoce de crianças a conteúdos e comportamentos que deveriam ser reservados aos adultos, e no Atualidades desta quinta-feira (14), as psicólogas infanto-juvenis, Isabela Barros e Frankilene Cunha, em companhia com o 1º Promotor de Justiça da Infância e Juventude de São Luís, Márcio Thadeu Silva Marques, expuseram os efeitos psicológicos na mente das crianças e o perigo dessa exposição, que gera conteúdo para predadores.
“A relação entre os pais, os cuidadores, os responsáveis e as crianças não é uma relação de poder. É uma relação de poder-dever. […] E esse dever de cuidado, essa capacidade protetiva, é objeto da fiscalização do poder público também. Não é que a Justiça ou o Conselho Federal vão exercer uma espécie de tutela das relações familiares. Mas quando há uma extrapolação da autoridade desses pais em relação aos filhos, causando prejuízo, é necessário que haja essa intervenção.”, declarou Márcio Thadeu.
Veja.
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