ATUALIDADES

Alcoólicos Anônimos: tratamento e acolhimento

Arthur Caldas, que está sóbrio há mais de 20 anos, contou como foi a sua experiência com a doença

Mirante News

Socorro Chaves, Marcelo Costa e Arthur Caldas durante o programa Atualidades. (Armando Mendes/Rádio Mirante News)

SÃO LUÍS – Em entrevista ao programa Atualidades desta terça-feira (1), a pedagoga e amiga de alcoólicos anônimos Socorro Chaves explicou como funciona o tratamento para dependentes de álcool. 

"O tratamento no alcoólicos anônimos, a primeira coisa que você precisa saber, o doente ele tem que se conscientizar que ele é impotente perante o álcool. Então a partir desse momento que ele sente a vontade, o desejo, de parar de beber, ele pode participar do grupo de Alcoólicos Anônimos e esse tratamento só pode ser feito dentro das reuniões. É uma experiência de Deus, que transforma a pessoa", Disse Socorro Chaves.

O álcool está presente no dia a dia de muitas pessoas, seja em eventos sociais (festas, churrascos, happy hours) ou em casa, muitas vezes sendo usado como forma de relaxar depois de um dia estressante. Arthur Caldas, que está sóbrio há mais de 20 anos, contou como foi a sua experiência com a doença e com o AA.

"Eu sou alcoólico e faço recuperação, nunca curado. Eu ingressei em 2003 e até hoje estou convivendo com essa dinâmica, visitando os grupos constantemente, para fazer a minha recuperação, fazendo todo dia minhas 24 horas. Eu (inicialmente),fiquei na intenção achando iam me dar a fórmula secreta de como beber e não aprontar no outro dia. Aí fui ficando,  e a maioria dos companheiros chegavam e diziam que o segredo estava na próxima reunião", destacou Arthur Caldas.

Quando existe de fato um quadro de alcoolismo, as consequências podem ser graves e levar a sérios problemas de saúde física. O Dr. Marcelo Costa, terapeuta especialista em saúde mental, explicou quais são os sinais que precisamos ficar em alerta.

"O alcoolismo é uma doença silenciosa. E quando se descobre já tem muitas perdas. Econômicas, perdas sociais (a família), saúde física e mental. A pessoa já começa a não conseguir mais dormir, ficar irritada, agressiva, perder emprego, chegar atrasado no emprego, inventar desculpas para não ir trabalhar e desculpas também para beber", explicou Marcelo Costa.

Ouça.

Assista.

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