ATUALIDADES

Giuliano Peixoto esclarece novas regras para fazer cirurgia bariátrica

Médico falou sobre o assunto nesta quinta-feira (22) no programa Atualidades

Mirante News FM

Atualizada em 22/05/2025 às 12h11
Giuliano Peixoto, convidado da edição desta quinta-feira (22) do programa Atualidades (Adson Mendes/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - Nesta quinta-feira (22), o cirurgião bariátrico e presidente do Capítulo Maranhense da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Giuliano Peixoto, foi o entrevistado da Mirante News FM no programa Atualidades

Durante a entrevista, ele falou sobre as novas regras para realizar a cirurgia bariátrica, destacando a necessidade de atualização dessas regras.

“A resolução atual substitui duas resoluções antigas, uma com 8 anos e outra com 10 anos. Então, eram resoluções bem antigas, a gente sabe o tanto que mudou nesses últimos 10 anos e para a medicina não foi diferente. A gente teve muita coisa nova, muita coisa sendo estudada, muita coisa entrando em desuso e a resolução precisava atualizar. A gente teve um contato direto com o Conselho Federal de Medicina, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, junto com outras sociedades cirúrgicas, sociedades clínicas, com o objetivo de estudar isso. Então, para a publicação dessa resolução, a gente tem dois anos de estudo. Então, é uma coisa que foi estudada, discutida exaustivamente, sempre com o objetivo de tentar melhorar o quê? Mais acesso à cirurgia bariátrica, mais segurança e evitar, principalmente, o preconceito que existe, tanto em torno da cirurgia bariátrica quanto em torno da obesidade”, pontou Giuliano Peixoto.

A cirurgia bariátrica é popularmente conhecida como redução de estômago. Antes, a bariátrica só era feita em pacientes com IMC acima de 35. Com a nova resolução, quem tem o índice entre 30 e 35 poderá passar pelo procedimento, desde que tenha doenças como diabete, apneia do sono ou refluxo grave, problemas no coração, rins, fígado e ossos.

A cirurgia também foi liberada para pacientes mais jovens, de 14 e 15 anos, que tenham obesidade grave, com IMC maior do que 40 e complicações clínicas. Para 16 e 17 anos, a regra é a mesma usada para os adultos. Todos os menores de idade precisam de autorização dos pais.

A nova resolução deixa essas exigências mais claras. Antes, bastava que o hospital tivesse UTI e condições para receber pacientes com obesidade grave. Agora, a bariátrica precisa ser feita em hospital de grande porte, com capacidade para cirurgias de alta complexidade, UTI e plantonista 24 horas.

O Brasil tem hoje mais de 8 milhões de pessoas com algum grau de obesidade. O Conselho Federal de Medicina orienta que a bariátrica deve ser feita por cirurgião geral ou do aparelho digestivo.

Assista a entrevista:

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