ATUALIDADES

Setembro Amarelo: saúde mental

Especialistas falaram sobre o assunto nesta segunda-feira (2) no programa Atualidades

Mirante News FM

Atualizada em 02/09/2024 às 12h07
Marcelo Costa e Talita Rodrigues, convidados da edição desta segunda-feira (2) do programa Atualidades (Armando Mendes/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - Nesta segunda-feira (2), o diretor do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Unidade do Monte Castelo, Marcelo Costa, e a assistente social especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial Talita Rodrigues foram os entrevistados da Rádio Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre a campanha do Setembro Amarelo.

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo. E, desde 2014, a ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, divulga e conquista parceiros no Brasil inteiro com essa campanha.

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti-estigma do mundo. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo criadas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e causa enormes danos à sociedade. Segundo o último levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios sub notificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

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“Nós fazemos um trabalho em equipe, não só com o usuário, mas também com a família, fazendo justamente essa prevenção. Trabalhando justamente de janeiro a janeiro sobre essa questão e não somente no Setembro Amarelo. O quanto é importante a gente trabalhar a prevenção do cuidando de quem cuida, porque aquela pessoa que cuida do usuário, daquela pessoa que tem o transtorno mental, ela necessita de um cuidado também. Então, é importante que a gente possa fazer a prevenção completa”, destacou Talita Rodrigues.

“Olha, é importantíssimo você não discutir o Setembro Amarelo, apenas no mês de setembro, porque hoje, inclusive, a prerrogativa do CAPS AD, que é da rede estadual de saúde, nesse ano é discutir não apenas a questão do suicídio em si, até porque quando acontece esse fato, é um caso que já não tem retorno. A pessoa cometeu o ato, e o ato é, infelizmente, irrevogável, foi a escolha que a pessoa teve e que a gente não consegue voltar atrás nessa situação, mas a gente pode prevenir ele durante o ano inteiro, conversando sobre qualidade de vida, questões vinculadas a saúde, praticar atividades físicas, se alimentar bem, cuidar da nutrição, começar a entender os principais sintomas de doenças que levam a essa problemática”, afirmou Marcelo Costa.

Assista à entrevista na íntegra.

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