EMENDAS IMPOSITIVAS

Congresso vai pedir suspensão de decisão de Dino

Pedido à Corte deverá ser assinado por lideranças partidárias

Mirante News

Atualizada em 15/08/2024 às 16h03
Congresso vai pedir suspensão de decisão de Dino (foto: Poder360)

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pedirão ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da medida decidida liminarmente pelo ministro Flávio Dino que suspendeu a execução de emendas parlamentares impositivas.

O pedido à Corte deverá ser assinado por lideranças partidárias. Também será encaminhado a outras ações em que Dino determinou a adoção de medidas de transparência em outras modalidades de emenda, como as de comissão.

O objetivo será garantir a continuidade do pagamento das emendas. O Congresso deverá sustentar que vai estabelecer novas regras para a destinação de emendas parlamentares.

Nesta semana, Pacheco e Lira já haviam sinalizado que o Congresso faria correções na sistemática de pagamentos de emendas parlamentares.

Sem dar detalhes, Pacheco declarou que o Legislativo tem estudado adequações para atender à decisão do ministro Flávio Dino.

O senador afirmou que, se forem identificadas dúvidas sobre a transparência do pagamento de emendas, caberá ao Legislativo estabelecer novas regras.

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Nesta quarta (14), o ministro do STF Flávio Dino suspendeu a execução de emendas impositivas (individuais e de bancada) apresentadas por deputados federais e senadores ao Orçamento.

A medida valerá até que o Congresso estabeleça novos procedimentos para garantir transparência na liberação dos recursos.

Antes, Dino já havia travado a execução de emendas Pix (uma modalidade das emendas individuais) e determinado critérios de transparência para emendas de comissão (que não são impositivas).

Segundo a decisão mais recente de Dino, a restrição às emendas não vai incluir recursos destinados a obras em andamento ou ações para atendimento de calamidade pública.

As emendas impositivas são aquelas que o governo é obrigado a executar, ou seja, não dependem de barganha com o Executivo.

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