Glad Azevedo faz releitura de música de João do Vale
De Teresina a São Luís será lançada logo após o Carnaval de 2025. A nova textura da obra do cantor e compositor de Pedreiras traz arranjos de Glad Azevedo e Renato Piau e será lançado pelo sêlo do DJ Negralha
Encontrar o cantor e compositor maranhense, Glad Azevedo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, acabou em uma troca de ideia extensa, em que o músico destaca o seu lado de produtor musical tendo em vista a montagem de um Home Studio.
Ele falou dos seus projetos para o ano que vem. E um deles é a parceria com o violinista piauiense, RENATO PIAU, que acompanhou LUIZ MELODIA. Os dois regravaram a canção de JOÃO DO VALE, de TERESINA A SÃO LUÍS.
"Do encontro com Piau, este grande amigo, mestre nasceu a ideia de gravarmos de Teresina a São Luís, de João do Vale. Fizemos juntos o arrannjo e daí surgiu a oportunidade de lançar pelo selo do DJ Negralha, de O Rappa, pelo sêlo Negralha Discos. Negralha ouviu eu cantando essa música, se amarrou. A música está quase pronta, pois falta mixar. A previsão da música ocorrerá após o carnaval de 2025", garantiu.
Glad Azevedo também comentou sobre a regravação de RÁDIO BLA, de autoria de TAVINHO PAES, LOBÃO e ARNALDO BRANDÃO, a ser lançado em 2025, em que ele fará um feat com ARNALDO BRANDÃO. "Recebi o convite de Arnaldo Brandão para juntos fazermos a releitura dessa música que é um clássico do Pop/Rock produzido no anos 1980. Pra mim é um privilégio a gravação desta música com Arnaldo Brandão. Pra mim ele é um mestre, assim como Tavinho Paes, um dos autores da música, que nós perdemos", elogia.
O músico retorna à ilha em janeiro de 2025 e promete brindar os fãs com um show. "Faz muito tempo que não canto em São Luís e quero nesse meu retorno à ilha articular um show com participações", disse.
Glad falou sobre a reinterpretação para GATA E LEOA, de autoria do jornalista maranhense JORGE MACAU. A música ganhou uma nova textura no projeto AS CURVAS DO 90, idealizado e realizado este ano pelo jornalista FÉLIX ALBERTO LIMA. "Macau é um querido. Ele acertou na música. Fiquei feliz com o convite. Eu não fiz o arranjo da música, apenas coloquei a voz e legal saber que agradou os ouvidos das pessoas", ressalta.
Sobre Glad Azevedo
O cantor, compositor e violonista maranhense Glad Azevedo começou a cantar em festivais e no primeiro que participou, (FESTA do colégio Santa Tereza) em São Luis, ganhou o prêmio de melhor interprete.
Aos nove anos de idade começou a estudar violão e aos 18 anos, decidiu morar no Rio de Janeiro, para estudar música e seguir a carreira artística.
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Estudou Harmonia no Centro Musical CIGAM, fundado em 1987 pelo professor Ian Guest. Fez aulas de canto com o professor Paulo Barcelos.
Tem três CD’s e um LP gravados: Inocência – 1989 – Independente, Marcas – 1994 – Independente, Por Inteiro e o Quase Tudo – Mills Records – 2005, Canto de Lá – Mills Records – 2012.
Atualmente está em estúdio, na produção de canções inéditas e autorais, com produção do próprio Glad Azevedo. A nova música de trabalho “Sala de Estar” (Glad Azevedo/Mano Borges), criada na pandemia e lançada em abril de 2022 em todas plataformas digitais pela Mills Records.
A música “METRÔ”, lançada nas plataformas digitais em 2021, entrou na programação das rádios do Brasil. “Aquela”, música de Glad Azevedo, em 2012 recebeu o Prêmio Universidade FM, de melhor música do ano.
“Canto de Lá” (Mills Records), terceiro álbum de Glad Azevedo, tem repertório todo dedicado a compositores maranhenses. “Minha História” de João do Vale, “Oração Latina” de César Teixeira e “Namorada do Sol” de Nonato Buzar, são algumas das canções escolhidas, o álbum resgata pérolas de diferentes épocas, como a música “O Bonde” do saudoso compositor, cantor e percussionista Papete, do disco Água de Coco de 1968 e finaliza em grande estilo, interpretando o poema “Traduzir-se” do poeta conterrâneo Ferreira Gullar.
Glad Azevedo foi violonista acompanhante do cantor, compositor e violinista Jorge Mautner por dois anos. Glad Azevedo também é integrante fundador do grupo Voluntários da Pátria, um coletivo de arte contemporânea que reúne música e poesia sempre acompanhada de debates em ações públicas de alto impacto, combinando de maneira original entretenimento com responsabilidade social, no que é chamado pelo grupo de “Circuito de Música, Poesia e Reflexões Coletivas”.
Glad Azevedo foi curador musical fundador do Corujão da Poesia, única vigília poético/musical da América Latina, que teve início em 2006 em uma livraria aberta 24h do Leblon. Um sarau com microfone aberto. Trabalhou como diretor artístico por 7 meses no projeto Terça Demo, realizado pela Oi Futuro.
Glad Azevedo é idealizador e produtor artístico do Sarau Criar, ao lado do compositor e produtor, Omar Marzagão. O Criar é um encontro de compositores e músicos no Rio de Janeiro que tem como objetivo valorizar o compositor e sua obra, a música e seus artistas, criando espaço e oportunidade para novos compositores, intérpretes e músicos.
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