"Minha base vem de uma família musical", diz Pedro Araújo
Morando há 22 anos no Rio de Janeiro, o músico festejou na terra natal os seus 40 anos de idade com a família e amigos. Em entrevista ao Plugado, na Mirante FM, Pedro falou dos 25 anos de carreira musical e projetos.
Ao passar por São Luís para festejar os seus 40 anos de idade, celebrados no último dia 29 de junho, o músico PEDRO ARÁUJO conversou com o jornalista PEDRO SOBRINHO, no quadro TROCA DE IDEIA no PLUGADO na MIRANTE FM.
“Nasci e fui criado em uma família musical. E a convivência com meus tios, tias, primos, primas, muito movimento musical em casa acabei sendo influenciado pela música. Este caldeirão musical acabou sendo a minha base como músico”, conta.
Morando no Rio de Janeiro, há 22 anos, PEDRO comentou sobre os 25 anos de carreira, as quatro décadas de vida, os dois discos autorais, projetos, residência em Saquarema, localizada na região dos Lagos na Cidade Maravilhosa. Pedro falou da vontade de voltar à São Luís e permanecer por algum tempo.
“Estou pensando em gravar uma coisa aqui em São Luís. Penso eu que a maior fonte de inspiração é falar da nossa própria terra, dessa nossa polirrítimia. Ainda estou pensando com calma, avaliando, mas acho que em algum momento, no futuro, devo voltar e ficar por algum tempo aqui”, reflete
Com um extenso currículo de arranjos e produções audiovisuais. PEDRO disse que vem consolidando seu espaço como arranjador e produtor musical para trilhas sonoras e artistas ao redor do mundo.
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Nascido em 1984 em São Luis do Maranhão, teve contato com a música ainda na infância através de tios e primos, mas só aos 14 anos começou a estudar violão e cavaquinho. Em 2002 mudou-se para o Rio de Janeiro e teve aulas com o renomado guitarrista Nelson Faria e com o violonista Willians Pereira. Posteriormente formou-se em MPB/Arranjo pela UNIRIO (2010) e pós graduou-se “Música para Cinema e TV” no Conservatório Brasileiro de Música (2014). Lançou dois álbuns autorais “Buraco do Tatu” (2008) e Raiz (2013),
Já realizou diversas apresentações em festivais do Brasil, incluindo lançamentos na sala Baden Powell e no festival internacional Jam Session de Montreux em 2014 na Suíça. Tocou também com grandes nomes da música instrumental como, Leo Gandelman, Marcelo Martins, Eduardo Neves, Mike Tucker (EUA), Altair Martins, Vittor Santos, Idriss Boudrioua, Mauro Senise, Orquestra Jobim Jazz entre outros.
Atualmente trabalha como produtor musical e arranjador tendo colaborado nas trilhas sonoras de dezenas de produtos audiovisuais, entre novelas, séries, peças publicitárias e videogames. Dentre eles: Sol Nascente (2026, TV Globo), Éramos Seis (2019, TV Globo), Pantanal (2022, TV Globo), Vai na Fé (2023, TV Globo), Todas as Flores (2023, Globoplay), Encantado’s (2023/24, Globoplay), Deathbound (2024, Game), Profane (em desenvolvimento, Game)
No campo da canção, tem atuado como arranjador em inúmeros trabalhos dentro e fora do Brasil, dentre os lançamentos mais recentes estão os álbuns: Sopro (2023) de Vinicius Castro, Vicente Nucci e Zé Motta, Quarto Mundo (2023) de Renato Frazão, Pássaro Homem (2022), Mano Lopes. Os Singles “Baby Girl” de Tasman Edge (Nova Zelândia), “Christmas Song” de Sissel (Noruega), “From Lough Key to Iona” de Roisin Gavin (Reino Unido), Lavender Moon de Cristina
Movileanu (Romenia) entre outros.
Pedro é atualmente arranjador da plataforma internacional de música sediada em Portugal “Musiversal” desde 2021, trabalhando em média em 40 canções mensalmente, entre pré-produção e arranjo.
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