Rita Guedes, solteira e sem filhos aos 49, diz que fugir dos estereótipos é para as mulheres fortes

Quem vê Rita Guedes na série da Globo, Arcanjo Renegado, não acredita que essa paulista de Catanduva irá completar 50 anos em janeiro do ano que vem. Independente e em constante luta pela busca do equilíbrio físico e espiritual, a atriz reconhece que chegar aos 49 com a opção de ser solteira e sem filhos é para as mulheres fortes. A cobrança para constituir uma família ainda é grande nos tempos atuais, diz ela. E fechar os ouvidos para as regras e imposições é a fórmula que Rita encontrou para seguir feliz.

“Sempre procurei ser fiel aos meus sentimentos e desejos. Sabendo que a minha felicidade é propriedade exclusiva minha e que irá depender de minhas escolhas e postura perante os acontecimentos. Já fui muito cobrada e sou até hoje. Minha estrada sempre foi de muita luta para preservar meu direito de escolha. A sociedade tem que ver cada indivíduo como único e respeitar essa individualidade mesmo que seja algo que não esteja no entendimento de muitos. Quando você escolhe viver a sua maneira e essa não é a da maioria, você tem que ser guerreira para aguentar o tranco. O importante é se conhecer, se amar e cuidar de si”.

Rita acha que a mulher ainda paga um preço muito alto por suas decisões e construir uma família, casar e ter filhos não foi o caminho que ela escolheu.

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“Em muitos casos a mulher só é respeitada se é casada ou tem filhos. Que coisa arcaica! Mas existe esse estigma até hoje. Nunca me incomodei com essa cobrança porque sempre deixei bem claro a minha vontade. Mas é uma chatice. Eu não vou dizer que nunca irei me casar, não é isso. Mas acredito que posso efetivar essa vontade quando ela chegar , seja com que idade eu estiver.”

Para a atriz, o foco é a saúde e depois a estética. Exercícios físicos, uma alimentação saudável livre de frituras, enlatados e refrigerantes complementado com meditação, são seu segredo para o bem-estar.

"Sou muito feliz comigo. Tenho meus momentos e questionamentos como todo mundo, mas segundo diz minha mãe: ‘Você nasceu com o gene da felicidade! (Risos). Mas na verdade eu corro atrás da minha felicidade, faço aquilo que me dá prazer. Procuro sempre me adaptar as situações que a vida me impõe, e é isso que é maravilhoso.”

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