Circo da Cidade é o símbolo de uma nova Era e reativá-lo é valorizar um bem público permanente de São Luís
Formando em janeiro deste ano, o Movimento Cadê o Circo ? surgiu para cobrar das autoridades públicas a reativação do Circo Cultural da Cidade "Nelson Brito". O movimento é formado pela classe artística, etc.
Em entrevista ao PLUGADO, na MIRANTE FM, Aylan Carvalho, Walter Reis e Beto Ehong, representando o Coletivo, trocaram ideia sobre as suas trajetórias solo, criação do movimento, da reunião com o secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe, local e formato de gestão para o retorno do CIRCO CULTURAL DA CIDADE "NÉLSON BRITO", que funcionou ao lado do TERMINAL DA PRAIA GRANDE, no ANEL VIÁRIO, e foi desativado há dez anos..
Formado em janeiro deste ano, o MOVIMENTO CADÊ O CIRCO surgiu para cobrar das autoridades públicas a reativação do CIRCO CULTURAL DA CIDADE NELSON BRITO.O movimento é formado um grupo de artistas, produtores culturais, profissionais liberais e entusiastas.
- Gratificante saber que muitas coisas aconteceram em um mês de existência do movimento cadê o circo. É um coletivo de artistas, produtores culturais e muitos entusiastas, pessoas que abraçaram ideia e fazem acontecer. A ideia do movimento surgiu em 14 de janeiro idealizado por Walter Reis que gravou um vídeo perguntando cadê o circo. Viralizamos o vídeo nas redes sociais, outras pessoas começaram a gravar. Sei que foram gravados dez vídeos e percebemos a criação do movimento. Passamos a traçar estratégias como convidar de imediato pessoas e mobilizamos a própria rede social do coletivo com uma campanha.O Movimento ganhou adesão de vários artistas reconhecidos regionalmente e nacionalmente e a simpatia da sociedade - explica Aylan Carvalho.
Depois de temporada na Itália, Walter Reis retorna à São Luís e abraça a ideia do circo como um dos idealizadores do movimento.
- Pra mim esta volta a São Luis e viver o sonho da volta do circo é um momento mágico. Legal encontrar pessoas nas quais eu já conhecia e outras que tive o privilégio de conhecer agora, essa coisa utópica de reunir a classe artística para um diálogo com o Poder Público com o objetivo de trazer de volta o Circo da Cidade que marcou a vida cultural de muita gente - recorda.
Beto Ehong diz que o seu envolvimento com o coletivo que pede a reativação do Circo o emociona. Ele define o Circo da Cidade como um 'símbolo de uma nova Era, um bem público permanente da cidade'
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- Gosto de entrar em causa que me emociona. O meu envolvimento com o movimento cadè o circo me faz sentir o gosto pela vida. É uma forma de se discutir políticas culturais em uma cidade tão rica. O Cadê o Circo surge como uma porta aberta em busca de um novo horizonte, essa nova de inclusão para juntar vertentes. E a causa tem provado isso com a manifestação espontânea de artistas locais e de fora. Essa causa afetiva envolve produção cultural, economia criativa e o lado lúdico do circo que conta muito. Enfim, o circo precisa ser reativado. Ele é um símbolo de uma nova era, um bem público permanente da cidade - destaca.
Diálogo Institucional
Em resposta ao "Cadê o Circo?", o prefeito solicitou ao secretário de cultura, Marco Duailibe, que convidasse o movimento para uma reunião , que aconteceu em 9 de fevereiro, na Secretaria Municipal de Cultura, por meio do ofício n° 009/2022, conforme o anexo.
Um termo de compromisso definiu as diretrizes e ações para o retorno do Circo da Cidade. O documento foi assinado entre representantes do Movimento Cadê o Circo e a Secretaria de Cultura do Município, por meio do secretário Marco Duailibe. A lona do novo Circo da Cidade será reerguida por meio de ação conjunta entre o poder público, representantes do Cadê o Circo e do Conselho Municipal de Cultura - diz Beto.
Uma agenda periódica organizada pelo Coletivo Cadê o Circo com o objetivo para a realização de debates e definições sobre aspectos fundamentais com fins da efetivação do espaço.
Para a gestão do Circo da Cidade foi apresentada proposta de Curadoria colaborativa, inclusiva, democrática e participativa. Definições essas que deverão ter anuência do Conselho Municipal de Cultural, que deverá será cientificado das reuniões de reconstrução do espaço para se manifestar - complementa.
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