Cantor pernambucano, Lucas Torres, lança disco com pitadas de eletrônica e reflexão sobre o existir do corpo humano
Na conversa com o jornalista Pedro Sobrinho, no Plugado, na Mirante FM, o músico relata que o EP Corpóreo, à base de cinco faixas, tem a missão de dizer às pessoas que não tenham medo de ser quem são.
Em conversa com o jornalista PEDRO SOBRINHO, no último domingo (28/3), no PLUGADO, na MIRANTE FM, o cantor e compositor pernambucano LUCAS TORRES comentou que o EP solo 'CORPÓREO', segundo trabalho em estúdio, tem como missão mergulhar a fundo em experimentações sonoras do eletrônico e estéticas para cantar o existir e questionar padrões sobre o corpo humano.
- Metamorfoses, sentidos em colapso, novas possibilidades de ser e estar no mundo. Os processos de transformação da existência humana são tema do meu novo trabalho - complementa.
Expoente da música pop em Pernambuco, lançou no último dia 25 de março, o EP “Corpóreo”. O álbum reúne cinco faixas.
- Poemas musicados que apresentam as inquietações de um humano híbrido - ao mesmo tempo que é animal, é também máquina. A narrativa musical, através de sonoridade eletrônica desconstruída, ruidosa e cheia de texturas, faz a ponte entre natureza e tecnologia para contar as etapas da metamorfose do ser, pautando discursos do corpo livre, da ageneridade, do empoderamento LGBTQIAP+ e da autoaceitação - explica.
Todas as músicas foram compostas por Lucas Torres, com direção musical do próprio artista e de Sam Silva, musicista parceira do cantor, e produção de Wagner Melo. Os três já trabalhavam juntos executando pelos palcos pernambucanos o repertório de “Signoser” (2018), primeiro álbum de Lucas, produzido pelo músico Juliano Holanda e vencedor de “Melhor Álbum Pop” pelo 10º Prêmio da Música de Pernambuco (2019). Durante a pandemia, o trio se encontrou remotamente para experimentar e dar vida a “Corpóreo”.
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Metáfora musical
Se em “Signoser” Lucas já trazia reflexões existencialistas, em “Corpóreo”, o artista vai mais além - radicaliza ao propor desconstrução das estéticas musicais convencionais e amplifica a sinestesia, uma metáfora musical para a diversidade inerente no ser humano.
- São músicas baseadas em minhas vivências pessoais, reflexões de autoconhecimento enquanto artista e ser humano - conta o cantor, que teve como inspiração para o projeto a sonoridade de artistas como Bjork, Arca, Sevdaliza, Jup do Bairro e Maria Beraldo - esclarece.
“Corpóreo” é um álbum conceitual produzido totalmente no interior de Pernambuco, produzido com incentivo da Lei Aldir Blanc em Pernambuco, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura, Governo de Pernambuco e Governo Federal.
- É um álbum para dizer às pessoas que não tenham medo de ser quem são, que não se atenham a rótulos ou limitações do corpo. Fala principalmente sobre autoaceitação e empatia com o próximo. É hora de romper os casulos e renascer - exalta Lucas.
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