Vulnerabilidade Social

Gui Christ relata em Fissura como vivem os moradores de rua da Cracolândia em São Paulo

O fotógrafo carioca, residente em São Paulo, percorreu a região por dois anos documentando a vida em um lugar invísivel pela sociedade e ocupada por pessoas que acharam no "crack" uma fuga de suas duras realidades.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56

"FISSURA" significa rachadura, machucado. Assim define, com o olhar e a sensibilidade com clarividência, o fotógrafo carioca, residente em São Paulo, GUI CHRIST. Em bate-papo com o jornalista Pedro Sobrinho, nesse domingo (3/8), no Plugado, na Mirante FM, ele relatou o processo de criação do livro "FISSURA", resultado de uma jornada pela Cracolândia, uma das áreas de maior vulnerabilidade e estigma social do país, localizada no centro de São Paulo.

Fotógrafo Gui Christ, carioca, residente em SP, no Plugado, na Mirante FM. Foto: Divulgação

Por dois anos, Gui Christ percorreu a região documentando a vida em um lugar invísivel pela sociedade e ocupada por pessoas que acharam no "crack" uma fuga para suas duras realidades.

Durante o papo, o fotógrafo expressou a sua admiração a todos os trabalhadores da saúde, voluntários, pesquisadores e religiosos que trabalham para ajudar essa população tão necessitada.

Quando perguntado sobre uma música que representasse o trabalho Fissura, veio a mente de Gui Christ uma pérola do mestre Bezzera da Silva, a música "Muro da Verdade".

- Como bom filho de uma comunidade carente, Bezerra fala sobre indiferença da sociedade cria uma região, atrás de um muro, onde o pobre é ignorado e penalizado - explica.

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Perfil

Gui Christ é colaborador internacional de revistas e jornais como a National Geographic Magazine, Time Magazine, Billboard, The Washington Post e Los Angeles Times. Seus trabalhos já foram selecionados e expostos nos principais festivais de fotografia no Brasil como o Prêmio Pierre Verger de Fotografia e Diário Contemporâneo, Foto em Pauta, Festfoto Porto Alegre e também em exposições internacionais na Europa, Estados Unidos e África.

Em 2019, Gui foi apontado na edição especial da revista “European Photography” como um dos melhores fotógrafos documentaristas de sua geração e em 2020 foi contemplado pela National Geographic Society com a bolsa internacional para documentação da epidemia de covid-19 no Brasil.

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