Single

Ouça a música inédita do Bloco Bota Pra Moer para o Carnaval de 2019

Além de Ponta D`Areia, o bloco comandado pelo Criolina, formado por Alê Muniz e Luciana Simões, lançou outro single, chamado "Demorô".

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Alê Muniz e Luciana Simões no comando do Bloco Bota Pra Moer (Criolina)

O Criolina, formado pela dupla Alê Muniz e Luciana Simões, traz duas músicas inéditas para esquentar o folião. Trata-se de “Ponta D''''Areia”, composição de Alê Muniz, Luciana Simões e Celso Borges. O poema lido no final são fragmentos do livro Trilce (1992), do peruano Cesar Vallejo, além de “DEMORÔ”, composição do trio, em homenagem a Moraes Moreira, anfitrião do BLOCO BOTA PRA MOER de 2019.

As duas músicas, além do frevo BOTA PRA MOER, sucesso do ano passado, estão no repertório do bloco, que terá ainda clássicos do carnaval brasileiro e releituras de canções do próprio Moraes Moreira, Jorge Benjor, Sérgio Sampaio, Beth Carvalho, Caetano Veloso e Zé Ramalho, entre outros.

O Bloco Bota Pra Moer faz ensaio aberto dia 23 de fevereiro, na praça Manoel Beckman, localizada na avenida Beira-Mar, Centro Histórico de São Luís.

Atrás do Trio Elétrico

O BOTA PRA MOER se apresenta no Carnaval Oficial, na segunda-feira de carnaval, dia 4 de março, no circuito da Beira-Mar, entre a praça Maria Aragão e o Viva Cidadão, tendo como convidado o cantor e compositor baiano, Moraes Moreira.

Quem Foi ?

O nome do bloco é uma homenagem à memória de Bota pra Moer, personagem da cidade que marcou os anos 50 e 60 – mistura de louco e gênio que fez história no imaginário popular.

– O espírito é o mesmo do ano passado. Vamos levar pra rua a mensagem de que é preciso estar atento e forte, que a alegria é revolucionária. Esse personagem nos inspira a resistir e a ocupar as ruas – afirma Alê Muniz.

Bota Pra Moer – Seu nome era Antônio Lima, pernambucano de Caruaru, que devido a sua grande inteligência, recebeu o apelido logo que chegou a São Luís.

Bota Pra Moer lia com a maior naturalidade um jornal de cabeça para baixo e usava sempre roupas de segunda mão.

Uma de suas histórias mais engraçadas aconteceu na greve de 1951, que paralisou a cidade quando o povo se revoltou contra a posse do governador Eugênio Barros.

Os grevistas entregaram a Bota Pra Moer a bandeira nacional e o colocaram à frente da marcha rumo ao Palácio dos Leões.

Ao chegar à Praça Pedro II ele viu um grupo de policiais em frente ao Palácio e imediatamente entregou a bandeira, afirmando: “Até aqui eu vim, mas daqui pra frente arranjem outro que seja mais doido do que eu…”

Ouça: Ponta D´Areia...

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