O cantor e compositor maranhense, GLAD AZEVEDO, residente no RIO DE JANEIRO, juntamente com o violinista RENATO PIAU, e o DJ NEGRALHA, fez uma recriação da música DE TERESINA A SÃO LUÍS, de autoria a JOÃO DO VALE.
Em conversa que tivemos no bairro da GAMBOA, conhecida como a PEQUENA ÁFRICA, na CIDADE MARAVILHOSA, Glad comentou sobre o processo de gravação da música e repassou o material para que fizemos lançamento com exclusividade no PLUGADO, na MIRANTE FM.
PERFIS
1- GLAD AZEVEDO
Glad Azevedo é um cantor e compositor maranhense, conhecido por sua trajetória musical iniciada em festivais escolares e consolidada com a banda Digital 4 e trabalhos solo. Glad começou a cantar em festivais escolares, tendo sua primeira participação no FESTA (Festival do Colégio Santa Tereza), onde foi premiado como melhor intérprete, de acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música popular Brasileira. Em 1986, formou a banda de rock Digital 4 com amigos, realizando diversas apresentações no Maranhão. Em 1989, lançou seu primeiro álbum.
Glad Azevedo se destaca por sua versatilidade musical, transitando entre diferentes gêneros e estilos. Sua música reflete a riqueza da cultura maranhense, incorporando elementos regionais em suas composições. Glad Azevedo é um nome importante na cena musical maranhense, com uma carreira que se estende por várias décadas. Seu trabalho é reconhecido pela qualidade e originalidade, com letras poéticas e melodias marcantes. A trajetória de Glad Azevedo é um exemplo da riqueza da música produzida no Maranhão, um estado com forte tradição cultural e artística.
Tem três CD’s e um LP gravados: Inocência – 1989 – Independente, Marcas – 1994 – Independente, Por Inteiro e o Quase Tudo – Mills Records – 2005, Canto de Lá – Mills Records – 2012.
Atualmente está em estúdio, na produção de canções inéditas e autorais, com produção do próprio Glad Azevedo. A nova música de trabalho “Sala de Estar” (Glad Azevedo/Mano Borges), criada na pandemia e lançada em abril de 2022 em todas plataformas digitais pela Mills Records.
A música “METRÔ”, lançada nas plataformas digitais em 2021, entrou na programação das rádios do Brasil. “Aquela”, música de Glad Azevedo, em 2012 recebeu o Prêmio Universidade FM, de melhor música do ano.
“Canto de Lá” (Mills Records), terceiro álbum de Glad Azevedo, tem repertório todo dedicado a compositores maranhenses. “Minha História” de João do Vale, “Oração Latina” de César Teixeira e “Namorada do Sol” de Nonato Buzar, são algumas das canções escolhidas, o álbum resgata pérolas de diferentes épocas, como a música “O Bonde” do saudoso compositor, cantor e percussionista Papete, do disco Água de Coco de 1968 e finaliza em grande estilo, interpretando o poema “Traduzir-se” do poeta conterrâneo Ferreira Gullar.
Glad Azevedo foi violonista acompanhante do cantor, compositor e violinista Jorge Mautner por dois anos. Glad Azevedo também é integrante fundador do grupo Voluntários da Pátria, um coletivo de arte contemporânea que reúne música e poesia sempre acompanhada de debates em ações públicas de alto impacto, combinando de maneira original entretenimento com responsabilidade social, no que é chamado pelo grupo de “Circuito de Música, Poesia e Reflexões Coletivas”.
Glad Azevedo foi curador musical fundador do Corujão da Poesia, única vigília poético/musical da América Latina, que teve início em 2006 em uma livraria aberta 24h do Leblon. Um sarau com microfone aberto. Trabalhou como diretor artístico por 7 meses no projeto Terça Demo, realizado pela Oi Futuro.
Glad Azevedo é idealizador e produtor artístico do Sarau Criar, ao lado do compositor e produtor, Omar Marzagão. O Criar é um encontro de compositores e músicos no Rio de Janeiro que tem como objetivo valorizar o compositor e sua obra, a música e seus artistas, criando espaço e oportunidade para novos compositores, intérpretes e músicos.
“O encantamento provocado pela obra dos artistas Glad, Mano Broges e César Nascimento, que conheço a pouco tempo, é um fenômeno natural do Maranhão, que vem se repetindo ao longo dos tempos” por Ferreira Gullar / Caderno B / Jornal do Brasil.
2- RENATO PIAU
Como guitarrista e violonista acompanhou boa parte dos artistas da MPB. Fundou a editora musical e gravadora Guitarra Brasileira, pela qual lançou vários discos de artistas brasileiros. No ano de 2005 lançou o songbook “Renato Piau – Guitarra Brasileira”, no qual apresentou 17 composições.
Por quase 40 anos, Renato Piau foi um fiel escudeiro de Luiz Melodia. Além de acompanhá-lo, em shows e gravações guitarrista e violonista dividiu com o cantor e compositor carioca a autoria de algumas músicas. Em agosto do ano passado, quando o amigo ; morto em 2017 ; foi homenageado na 29; edição do Prêmio da Música Brasileira, ele dividiu o palco do Theatro Municipal com nomes estelares da MPB, como Caetano Veloso, Lenine, Hamilton de Holanda, Maria Bethânia, Alcione, Baby do Brasil e Zezé Mota, na interpretação de canções compostas por Melô.
Depois, em algumas apresentações, Piau prestou tributo ao ;grande companheiro e compadre;. Em São Paulo, depois de ouvi-lo, o cantor e compositor Marco Palmah o sugeriu levar o show a outros lugares. Hoje (dia 19/03, terça), às 21h, os dois e mais os brasilienses Alberto Salgado, Angelo Macarius e Kaw Ana vão reverenciar Luis Melodia no Espaço Cultural do Choro, acompanhado por Dido Mariano (contrabaixo), Márcio Marinho (cavaquinho), Thiago Cunha (bateria) e Carol Senna (pandeiro e voz).
Empatia
Foi no Teatro Teresa Rachel (hoje Teatro Net), em 1972, que Piau conheceu Melodia. Os dois estavam na plateia do histórico show Fa-Tal, de Gal Costa, no qual a cantora interpretava Pérola Negra e fazia o lançamento do compositor, descoberto por Jards Macalé e Wali Salomão, no Morro do Estácio. Logo se tornaram amigos.
Quando melodia assinou contrato com a Philips para gravar o primeiro disco, a companhia disponibilizou uma casa em Jacarepaguá, onde o cantor se dedicou à produção do Pérola Negra, seu disco de estreia. "Rubão Sabino, Damião Experience e eu fomos morar com o Melodia. Com o produtor Perinho Albuquerque, fiz as guitarras do LP, que foi lançado em 1973", Lembra Piau.
3- DJ NEGRALHA
Entre 1992 e 1996 valorizou seu currículo artístico com intervenções paralelas entre a clássica casa nostálgica “Choppapo”, a “Equipe Kaskátas” (no Club House) e o grupo de Rap “Ideologia Radical”. Em 1997 ganhou ainda mais notoriedade na Equipe “RapSoulFunk” percorrendo com seu trabalho por todo o estado, o que resultou no convite para integrar-se no grupo de Rap paulistano “SP Funk”.
Porém, em 1998, ganhou o concurso para ser DJ da banda “O Rappa”, logo embarcando na turnê do álbum Rappa Mundi e desde então nunca mais se desligou de sua mais nova família. Residindo no Rio de Janeiro desde que ingressou na banda, em versão single contribuiu para a história do Hip-Hop Carioca apresentando-se em eventos importantes como o “Zoeira Hip-Hop”, “Festa Afro-Rio” e “Hip-Hop Rio” promovido por Marcelo D2.
Como DJ e Produtor, em 2002 colaborou com a idealização do “EletroSamba”, banda que mistura Samba Rock a grooves eletrônicos. Entre os carnavais de 2002 e 2006 tocou no camarote “Expresso 2222” de Gilberto Gil, em Salvador, participando ainda em 2005 e 2006 no “Trio Elétrico Skol” junto ao projeto “Falcão e Os Loucomotivos”. Em julho de 2007 se destacou esquentando a pista do Vivo Rio (Aterro do Flamengo – RJ) para os amantes de “Lauryn Hill” (ex-Fulgees), que a receberam em seguida altamente empolgados. Neste ano, ele ainda participou de shows memoráveis como o de “Beyoncé”, no HSBC Arena (Barra da Tijuca – RJ) em fevereiro e “50 Cent”, em julho, na Marina da Glória (Glória – RJ). E com o recesso de O Rappa, participou também no mesmo ano do lançamento (25/06/10) do DVD “O Rappa – Ao vivo”, gravado na comunidade da Rocinha (RJ), no dia 23 de agosto do ano passado, além elaboração e show de lançamento do primeiro CD do EletroSamba (produzido por Marcelo Yuka), na Fundição Progresso (Lapa – RJ).
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