Música

Pato Fu esta de volta!

O décimo álbum “Não Pare Pra Pensar” mistura guitarras e bateria “pé na porta” com tempero de dance music.

Amanda Estanislau

Atualizada em 27/03/2022 às 10h57
()

"Não Pare Pra Pensar" é o novo álbum do Pato Fu, que promete fazer todo mundo dançar!

O álbum é o décimo de estúdio (e 12º no total) da banda formada por John Ulhoa (guitarras, programações, teclados, violões e voz), Fernanda Takai (voz), Ricardo Koctus (baixo e voz), Lulu Carmargo (teclados e arranjos orquestrais) e Glauco Mendes (bateria), ocupando o banquinho - de peso - deixado por Xande Tamietti, que saiu da banda, com a benção dos amigos, para se dedicar a projetos pessoais.

A começar pela música que dá nome ao disco, a ideia era fazer um som que fosse pra cima, festivo, mas ao mesmo tempo vigoroso. "Ao mesmo tempo em que é um disco dançante, ele é o mais rock desde 'Ruído Rosa' [de 2001]. Tem muitas guitarras e bateras tipo 'pé na porta', mas também é divertido", resume John Ulhoa, e compara: "nosso último disco de estúdio ("Daqui pro Futuro", de 2007) ficou muito bonito, mas era difícil de transpor pro show, as músicas eram muito contemplativas. Desta vez, a gente quis fazer um disco bom pra tocar ao vivo, um disco com clima de festa", diz John, dono da chave e principal "funcionário" do 128 Japs, estúdio montado na casa em que ele vive com a mulher, Fernanda, e a filha, Nina, em Belo Horizonte. "Não Pare Pra Pensar" foi totalmente gravado e mixado, literalmente, em casa.

A música-título é totalmente inspirada na música eletrônica. "É a música mais house que a gente já fez na vida. A dança tem um pouco desse conceito por trás do nome do disco, algo que faz você deixar um pouco os pensamentos de lado", diz John.

O conceito do álbum passa por esse sentimento de não deixar um pensamento paralisar suas ações. "Quando você pensa demais nas coisas e tem medo, acaba não agindo. Ao mesmo tempo é um recado do tipo 'pense, mas continue andando, vá mais pelo instinto'", explica, já citando um exemplo prático, já que ele, agora aos 48 anos, resolveu voltar a andar de skate: "é tipo essa coisa minha, de voltar a andar de skate. Se você parar pra pensar muito, deixa de fazer as coisas de que gosta".

Elementos eletrônicos se juntam a riffs poderosos de guitarras e baterias possantes para criar o clima do disco. "Timbres da eletrônica, são muito legais e hoje estão cada vez mais fáceis de usar. Tinha tudo a ver com esse disco, que tem muito rock, guitarras cruas, mas ao mesmo tempo tem esses sons de moogs, arpeggiators. Tentei enfiar na maioria dos arranjos deste álbum, pra dar um temperinho de dance music", explica John.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.