Nesta quarta-feira (07), a promotora do Núcleo de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Maranhão, Lítia Cavalcanti, em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, explicou a situação do Terminal de Integração da Praia Grande.
A promotora se disse surpresa com situação e que após diversas reclamações a promotoria realizou uma visita ao terminal junto com Defesa Civil, onde foi constato que não houve redução do risco de desabamento após a reforma de duas plataformas. Lítia aproveitou para reforçar que o trabalho da promotoria está sendo realizado, que é de zelar pela relação de consumo existente no caso.
"Nós fomos tomados até com grande surpresa, porque o pedido é baseado em uma decisão tomada ano passado pelo próprio juiz e que não foi cumprido pelo consórcio e nem pela prefeitura. O consórcio tinha as obrigações mas ele não cumpriu. E nós fomos lá depois de várias reclamações dos usuários, junto com a Defesa Civil. E a Defesa Civil atestou, de que mesmo a plataforma 3 e 4, que houve uma reforma, que eles alegam que houve uma reforma, não minimizou o risco de desabamento. E o terminal fica parado. Ele está parado hoje. As obras estão paradas há meses. Porque nós fomos em agosto, final de agosto, na verdade nós estávamos juntando documentações para poder peticionar para pedir a interdição. Em agosto, já quando nós fomos não tinha um trabalhador, não tinha nada. Então, nosso trabalho, o trabalho do Ministério Público está sendo feito. De zelar pela relação de consumo que existe ali com usuário-consumidor-transporte coletivo-consórcio- terminal", disse Lítia Cavalcanti.
Ouça a entrevista completa.
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