A Comissão de Constituição e Justiça está analisando projeto (PL4362/08) que inclui entre os objetivos do crédito rural o incentivo à produção de orgânicos e à pecuária intensiva.
A proposta já foi aprovada na Comissão de Agricultura, onde o relator, deputado Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, destacou a aceitação cada vez maior pela população dos produtos orgânicos e, portanto, a necessidade de incentivos ao produtor. Em relação à pecuária intensiva, Caiado explicou que não se trata apenas de diminuir o tamanho das pastagens, mas sim de controlar a reprodução e a alimentação dos animais tornando o processo mais produtivo.
"A pecuária hoje, ela está moderna. É uma pecuária brasileira que realmente absorve tecnologia. Hoje a antecipação do abate é uma realidade. Antigamente, nós matávamos o boi no Brasil em torno de quatro anos e meio até cinco anos de idade. Hoje se abate animais com 18 meses, 24 meses, então nós conseguimos fazer uma antecipação nesse cronograma de abate dos animais. Para isso é necessário, lógico que haja um tratamento diferenciado."
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Nilson de Barros, vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Orgânicos, apoia o projeto porque cada vez mais agricultores e pecuaristas estão interessados em orgânicos, mas para implementar novos meios de produção precisam de recursos para investir.
"O governo sinaliza que esse sistema de produção é um sistema de produção que está aumentando a cada dia que passa a demanda no mercado e é uma forma que você tem de conservar os ambientes tradicionais e a questão ambiental em todo o Brasil."
A proposta que inclui a pecuária intensiva e a produção de orgânicos entre as atividades que podem receber o crédito rural já foi aprovada na Comissão de Agricultura e agora está sendo analisada pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovado sem modificações, o projeto pode seguir para sanção sem passar pelo plenário da Câmara.
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