Em entrevista realizada na tarde desta quarta-feira (20) ao programa Abrindo o Verbo, da Rádio Mirante AM, o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, falou sobre a sua pré-candidatura ao cargo de deputado estadual em 2022, quando disputará uma eleição pela primeira vez.
Carlos Lula é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) desde o início deste ano, quando foi convidado pelo governador Flávio Dino (PSB) e sairá do comando da Secretaria de Estado de Saúde (SES) no período da desincompatibilização eleitoral, prevista para o mês de abril do ano que vem.
“Acho que fiz o possível, nós melhoramos muito em muitas áreas, umas com dificuldade e em outras, nem tanto. Não tem governo perfeito. A gente comete erro, comete acerto, o desafio é ter mais acerto do que erro, e eu acho que em uma avaliação geral, a gente mais acertou do que errou”, disse.
Mesmo tendo colocado seu nome à disposição do PSB para disputar uma vaga na Assembleia, o secretário considera que o momento “é de ter calma”, citando as convenções partidárias marcadas para julho do próximo ano, e entende que o cargo político que hoje está como pré-candidato pode mudar.
“Eu coloco meu nome como candidato a pré-candidato a deputado estadual, isso pode mudar. Isso é muito volátil. Eu sou uma pessoa de grupo, minha posição não é um objeto de desejo pessoal meu. Até a escolha desse cargo não foi uma escolha só minha, é a escolha de um grupo, a gente senta com um monte de gente para conversar para saber que caminho vai seguir, eu acho que isso é fundamental. Muita gente fica querendo se colocar como novo, mas só olha pra si, e não dá para olhar só para si. Meu nome é mais um de um grupo grande, onde o líder maior é o governador Flávio Dino, e a gente conversa sobre isso. Não é um objeto de desejo”, comentou.
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Sobre o embate entre outros membros de seu grupo político pelo apoio de Dino na corrida rumo ao Palácio dos Leões, Carlos Lula optou por apoiar o candidato escolhido pelo grupo, mas ressaltou uma tendência ao apoio do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
“É a sucessão natural, ele esteve com Flávio todo esse tempo, foi leal, foi correto, um vice muito discreto que não criou qualquer tipo de problema. Ele vai suceder agora, porque o governador sai, então ele vai estar no cargo como governador e terá o mandato, aí no próximo abre o horizonte para todo mundo de novo, seria algo natural e não-forçado, não precisaria brigar por isso, é um mandato, são quatro anos, passa rápido. Seria o caminho natural, mas o ideal seria que a gente estivesse unido”, pontuou.
Ouça a entrevista completa.
Saiba quem disputa as eleições em São Luís.
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