Em entrevista realizada na tarde desta segunda-feira (27) ao programa Abrindo o Verbo, da Mirante AM, o médico ginecologista e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), João Nogueira Neto, o Dr. Nogueira, falou sobre a endometriose, doença associada ao sexo feminino provocada pela movimentação de células do endométrio que, ao invés de serem expelidas pela menstruação, acabam caindo no ovário ou se deslocam para a região do abdômen, se multiplicando na sequência e causando fortes dores para a mulher.
A endometriose frequentemente surge após os 30 anos e em mulheres que nunca engravidaram, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein. Dr. Nogueira explicou como a doença pode ser diagnosticada.
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“O diagnóstico depende do tipo de endometriose. Nós temos três tipos: a peritonial, que é plana, é rasa, se você fizer um ultrassom, uma ressonância, uma tomografia, não vai dar. A paciente tem cólica, tem dor, faz o exame de rotina e não dá: essa é a peritoneal e é a mais comum, por isso muita gente tem endometriose e não sabe, mas tem a dor para menstruar. A outra forma é a ovariana, super fácil de diagnosticar, faz qualquer ultrassom, não precisa ser ultrassonografista de elite de um grande hospital, é muito fácil de diagnosticar quando ela é no ovário. Por fim, existe a endometriose profunda, que é um pouquinho mais difícil de diagnosticar que a ovariana, mas dá para descobrir quando a paciente é bem examinada pelo ginecologista, pode dar na ressonância ou na ultrassom própria para endometriose, que é a ultrassom transvaginal com preparo intestinal”, disse.
Ouça a entrevista completa:
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