Ponto Final

Carlos Lula afirma que esse é o pior momento da pandemia

O secretário afirmou que, nesse ritmo, é questão de tempo chegarmos à marca de três mil mortes diárias por covid-19

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 10h59
(Carlos Lula)

A expectativa é de agravamento da pandemia de covid-19 nas próximas semanas. Assim definiu a situação do país o Secretário de Estado da Saúde do Maranhão e Presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) Carlos Lula, em entrevista nesta quinta-feira (18), no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM.

"As próximas semanas serão ainda piores, diante do quadro que a gente tem hoje. A gente tem hoje o pior momento no enfrentamento da pandemia em um ano. Se você me perguntasse quarenta dias atrás se a gente iria chegar a três mil óbitos por dia, eu diria que isso era exagero, que eu não via isso acontecer. E infelizmente hoje eu só me vejo perguntando quando é que a gente vai passar, porque a gente vai passar desses três mil óbitos por dia, é só questão de tempo", disse Carlos Lula.

Para o Secretário, é preciso tempo para que as medidas restritivas adotadas no Maranhão apresentem o resultado esperado, como a diminuição na ocupação de leitos hospitalares e óbitos pela covid-19, mas no momento a situação é de colapso no sistema de saúde do país.

"O colapso dessa vez, não é em sistema de saúde menores, em estados menos populosos, são os maiores sistemas de saúde do país. Quando você olha São Paulo em colapso, Paraná em colapso, Santa Catarina em colapso, Rio Grande do Sul com mais de 500 óbitos em um dia só, você vê que deixou de perder pessoas nos leitos de hospitais e você passou a perder pessoas agora aguardando leitos em hospitais. Então, isso vai elevar nossa letalidade, vai elevar o número de óbitos, a gente não tem perspectiva para as próximas semanas, para diminuição no número de casos, as medidas de distanciamento que foram tomadas nos últimos dias, demoram algumas semanas para surtirem efeitos", acrescentou.

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Carlos Lula fez uma estimativa e afirma que nesse ritmo de vacinação a expectativa é que no final de abril a população até 60 anos já esteja sendo vacinada, e a partir deste momento será possível observar essa diminuição no número de mortes.

"Se a gente manter assim, em abril, final de abril, a gente deve conseguir vacinar a população até 60 anos e corresponder de 2/3 da nossa população, ai a gente vai começar a deslumbrar uma diminuição no número de óbitos", esclareceu.

Ouça a entrevista completa.

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