'O governo está aberto às negociações', garante Olga Simão

A secretária de Educação concedeu entrevista à Rádio Mirante AM.

Pedro Sobrinho / Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01

A secretária de Estado da Educação, Olga Simão, disse que apenas uma minoria, estimada em 40%, dos professores aderiu à greve em todo o Estado, e isso é uma constatação de que as escolas estão comprometidas com a educação.

Em entrevista ao programa Ponto Final, na Mirante AM, a secretária afirmou que o Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Sinproesemma) não respeitou o que foi acordado com o governo e decidiu pelo indicativo de greve durante as negociações.

- Nós estamos negociando com o Sindicato dos Professores para implantação do Estatuto do Educador desde janeiro. A penúltima reunião foi no dia 23 de fevereiro. O sindicato ficou de levar para as bases as propostas contidas no estatuto para que fossem avaliadas, e fomos surpreendidos com o indicativo de greve da categoria - explicou.

Olga Simão foi categórica em dizer que o governo continua aberto às negociações com o Sindicato dos Professores.

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- O governo não rompeu as negociações. O governo estava aberto, tanto que depois de deflagrada a greve, depois do comunicado, na segunda-feira, dia 28, nós entregamos a proposta do governo. O governo não está sendo intransigente. O governo está fazendo tudo o que é possível. Nós temos mais de 80% do orçamento comprometido com pessoal. Mas, o que governo propôs não é possível - revelou.

Segundo Olga Simão, os professores maranhenses têm o maior salário 20 horas do Brasil, o equivalente a R$ 1.631.

- Comparado a Brasília, onde o professor também é beneficiado pelo salário de 20 horas e recebe R$ 1.016,00, nós temos um salário maior e nem por isso os indicadores do Maranhão são dos melhores. Nós somos o 2º pior Estado da Federação. Mesmo assim, o Estado tem valorizado o professor - argumentou.

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