O comandante de Policiamento Metropolitano (CPM), coronel Jefferson Telles, analisou sobre a elevada quantidade de assaltos a ônibus em São Luís. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, foram mais de quarenta assaltos a coletivos somente em janeiro.
Para o coronel, as cobranças não podem ser feitas somente sobre as ações da Polícia Militar para coibir os assaltos. Jefferson Telles garantiu que as medidas para diminuir a ação dos criminosos também são atribuições de outros órgãos e, principalmente, dos empresários das empresas de ônibus.
- O Sindicato [dos Rodoviários] deve envolver todos os outros órgão, principalmente o próprio sindicato. Devem envolver os empresário para fazer investimentos . Quem quer o bônus, deverá arcar o ônus. Fazer investimento em portas giratórias, em câmeras de vídeo, em todo acesso de tecnologia que possa dar segurança a categoria e a população. Não é atribuição somente da Polícia Militar. Devem conclamar também a Polícia Rodoviária Federal, pois aquela área da BR é competência de atuação da PRF; a Polícia Civil para identificar, levantar e prender esses bandidos que estão à solta; e o Ministério Público para representar esses canalhas e delinquentes que estão repetidamente nas ruas; e o Judiciário se sensibilizar em manter essa corja de criminosos mais tempo na cadeia - explicou.
Jefferson Telles foi além e afirmou que a PM não pode ser “bode expiatório”.
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- Não vamos admitir que levantem bandeira utilizando a nossa corporação como bode expiratório. A Polícia Militar está atuando de maneira efetiva. Nós precisamos conclamar todos para que assumam as suas responsabilidades e cumpram o seu papel – analisou.
O comandante do CPM disse, ainda, que a Polícia Militar faz todo o possível para diminuir os índices de violência na Região Metropolitana.
- A Polícia Militar está fazendo todo o possível. Estamos fazendo um esforço gigantesco que nenhuma polícia do Brasil faz, pois os outros Estados fazem de maneira esporádica. Nós conseguimos diminuir o índice de criminalidade - disse.
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