SÃO LUÍS - O Ministério Público Eleitoral (MPE) recomendou que as contas do prefeito da capital maranhense, Eduardo Braide, sejam reprovadas por irregularidades graves na arrecadação e aplicação de recursos financeiros, principalmente no uso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
Segundo o órgão, entre a falhas encontradas, destaca-se que a transparência foi comprometida pelo fato da comunicação ser feita fora do prazo de doações financeiras. Além disso, despesas no valor de R$ 602.900,00 foram realizadas junto a fornecedores com indícios de incapacidade operacional, levantando dúvidas sobre a execução dos serviços contratados. Outro ponto crítico envolve o uso de R$ 899.750,00 do FEFC para a confecção de bandeiras, sem o devido detalhamento ou registro de atividades de militância e mobilização.
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A Justiça Eleitoral deu o prazo de dois dias para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se posicione oficialmente sobre as acusações.
O parecer técnico conclui que essas irregularidades comprometem a confiabilidade das contas e infringem normas estabelecidas pela legislação eleitoral. A Justiça Eleitoral recomendou o recolhimento de R$ 899.750,00 ao Tesouro Nacional e estabeleceu o prazo de dois dias para que o Ministério Público Eleitoral se manifeste.
O Ipolítica solicitou posicionamento do prefeito Eduardo Braide, mas até a publicação desta matéria, não teve retorno.
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