'Carro do Milhão'

Ex-servidores da Assembleia e de prefeitura são alvo de busca e apreensão

Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, o 'Makilas', são alvo de ação da Polícia Civil na manhã desta terça-feira.

Ipolítica

Atualizada em 06/08/2024 às 10h05
Carro com mais de R$ 1 milhão foi encontrado no Renascença (Divulgação/Polícia Militar)

SÃO LUÍS - Os dois ex-servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão e da Prefeitura de São Luís, que trabalharam como assessores do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e do seu irmão, prefeito Eduardo Braide (PSD) e que são investigados sobre o carro encontrado na Rua das Andirobas, no Renascença com mais de R$ 1 milhão, são alvo de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (6).

Tratam-se de Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, o ‘Makilas’.  

O primeiro pertencia ao gabinete de Fernando Braide, e em decorrência da licença do parlamentar, permaneceu na mesma estrutura da pasta, à disposição do suplente, Soldado Leite.

Antes de trabalhar com Fernando Braide ele já havia atuado como assessor parlamentar de Eduardo Braide na Câmara Federal e na estrutura da Prefeitura de São Luís, depois de Braide ter sido eleito para o comando do Palácio La Ravardière. 

Guilherme foi exonerado do cargo no Legislativo Estadual na semana passada. 

Antes dele já havia sido exonerado da estrutura da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), Carlos Augusto Diniz da Costa, conhecido como 'Makilas'.

Ele é o homem que aparece em reportagem da TV Mirante conversando com policiais, na ocasião em que o carro com R$ 1 milhão foi localizado no Renascença. 

Naquela ocasião Makilas se apresentou como proprietário do veículo, mas alegou que o havia emprestado a outra pessoa.

Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu ficar calado, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo. Estava prevista para essa semana, depoimento dele na Seic. 

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Busca e apreensão

A operação de busca e apreensão que acontece nesta terça-feira é conduzida pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/SEIC). 

Na ação a polícia tenta colher provas a respeito da participação de cada um no montante do dinheiro encontrado no porta-malas do carro no Renascença. 

A polícia também quer saber a origem e qual seria o destino final do dinheiro. 

Outro lado

Citados pela polícia por ter relação direta com os investigados, Eduardo Braide e Fernando Braide possuem postura distinta no caso.

O primeiro, procurado pelo Imirante, ainda não se manifestou sobre o tema. 

Já Fernando Braide disse que está acompanhando a apuração dos fatos pelas autoridades competentes. 

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