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Escutec: maioria do eleitorado não se agrada com os pré-candidatos ao governo do MA

Pesquisa divulgada pelo Portal Imirante mostra que percentuais de pré-candidatos ao governo são baixos e a disputa segue indefinida

Imirante

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Pré-candidatos estão com percentuais baixos segundo pesquisa Escutec (Reprodução/Escutec)

SÃO LUÍS - Os números da pesquisa Instituto Escutec divulgada na terça-feira, 30, pelo Portal Imirante mostram que a disputa pelo governo do Maranhão está completamente indefinida, sem favoritos.

A liderança do senador do PDT, Weverton Rocha, se dá por um percentual baixo e a distância dele para seus adversários é pequena.

Os pré-candidatos que vem em seguida no levantamento estão praticamente empatados considerando a margem de erro da pesquisa que é de três percentuais para mais ou para menos.

Diante dos percentuais baixos, o argumento dos pré-candidatos é de que a população não está ainda voltada para eleições, no entanto, quando se analisa os números para o Senado, o governador Flávio Dino (PSB) aparece bem (já esteve melhor, verdade) com mais de 40% do eleitorado afirmando que votaria no socialista para ser senador do Maranhão.

Logo, a população não parece estar tão alheia da disputa eleitoral do próximo ano. O que parece, na verdade, é que os nomes que estão colocados para ser governador do Maranhão não agrada o eleitorado.

Resta saber se, em 2022, o cenário vai mudar. Pelo visto, com o grupo de Flávio Dino dividido e mais de um candidato da oposição, o pleito caminha para ter os votos pulverizados e um quadro indefinido.

Indecisos

Os números de indecisos, nos mais diversos cenários simulados na pesquisa, comprovam que o eleitorado não se agrada pelos nomes postos.

Há cenários em que mais de 40% dos entrevistados dizem não querer nenhum dos candidatos ou não souberam responder.

O mesmo não acontece na disputa pelo Senado principalmente quando o confronto é direto entre Flávio Dino e o senador Roberto Rocha.

Melhor colocado

E sobre Roberto Rocha, chama atenção a posição dele no cenário em que estão disputa ele, Weverton, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Rocha consegue ficar na segunda colocação com 16%. Vale lembrar que o senador, na pesquisa anterior do Escutec, surpreendeu ficando a frente do vice-governador Carlos Brandão.

No levantamento atual, ele consegue também passar de Edivaldo Júnior, apesar de que os percentuais apontam para um empate técnico.

Na liderança

Já sobre a disputa presidencial no Maranhão, os dados da pesquisa mostram o que vem sendo apresentado nos levantamentos anteriores: uma larga liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista tem 57% contra 21% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Além dos dois presidenciáveis, outros seis são colocados no cenário.

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Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos), Eduardo Leite (PSDB), João Dória (PSDB), Henrique Mandetta (DEM) e Rodrigo Pacheco (PSD) somam 17%.

Rejeição

Já se considerar a rejeição, quem lidera no Maranhão é o presidente Bolsonaro. Segundo a pesquisa Escutec, 60% do eleitorado diz que não vota pela reeleição do presidente da República.

A rejeição de Lula alcança 21% e os demais candidatos somados chega a 9%.

Já em relação ao número de indecisos, nesta disputa presidencial, o percentual é baixo. Cerca de 5% dos ouvidos disseram que não vota em nenhum dos candidatos ou não soube responder ou não respondeu.

Sem força

Voltando para a disputa pelo governo do Maranhão, o irmão da senadora Eliziane Gama (Cidadania), Eliel Gama, fez jogo de cena e apresentou uma decisão colocando o partido da senadora a favor de Carlos Brandão.

Mas tudo não passa de um gesto para gerar um fato político que, como disse Eliziane, é local e isolado.

Ou seja, na prática, o Cidadania apoia a pré-candidatura de Weverton Rocha já que assim foi a decisão da direção nacional da legenda.

Gestos isolados

Este gesto do Cidadania do Maranhão parece muito com o que parte do PT estadual faz em relação a Carlos Brandão e Weverton Rocha.

Os petistas – em atos isolados – fazem manifestações de todo tipo a favor destes pré-candidatos. Claro que de nada adianta.

Nem mesmo a pré-candidatura de Felipe Camarão pelo PT pode ser considerado uma possibilidade forte porque maioria dos petistas disseram ser a favor.

E mais:

- Neste mês de dezembro, o senador Weverton Rocha promete um grande ato político de sua pré-campanha em São Luís.

- A expectativa dos aliados de Rocha é de que o pedetista aumente o tom de críticas ao seu principal adversário, Carlos Brandão.

- Já para os palacianos, a expectativa é de que seja percebida a redução no número de adesões a pré-campanha de Weverton.

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