No Maranhão

Estudante é xingada de 'macaca' e humilhada em ônibus escolar

Adolescente de 15 anos foi vítima de racismo e bullying por parte dos próprios colegas de turma.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 21/04/2023 às 19h49
Caso aconteceu dentro do ônibus escolar. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

SANTA INÊS - Nessa quarta-feira (19) uma estudante, de 15 anos, foi vítima de racismo e bullying por parte de colegas de turma de uma Unidade Escolar Leuda Silva Cabral. O caso aconteceu dentro de um ônibus que faz o transporte escolar dos estudantes no município de Santa Inês, interior do Maranhão.

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O vídeo que mostra as agressões foi divulgado nas redes sociais e gerou revolta na cidade de Santa Inês. A jovem estava com os colegas, voltando da escola para a sua residência, localizada na zona rural da cidade.

Nas imagens, a estudante é chamada de 'macaca' e 'preta velha' por colegas da mesma turma dentro de um ônibus que faz o transporte escolar. Ela também teve a cabeça suja de milho.

A equipe do JM1 tentou falar com a estudante. Abalada, ela não quis se manifestar sobre o caso.

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"Eu só entrego tudo isso nas mãos de Deus, que Deus possa me dá força e que eu possa voltar a minha alegria outra vez. Não quero falar nada agora no momento", disse a menina em mensagem.

Em nota, a direção da escola Leuda Silva Cabral repudiou a ação dos estudantes que atacaram a colega. A Prefeitura de Santa Inês, responsável pelo transporte escolar dos estudantes, também se manifestou sobre o caso e disse que tomou medidas cabíveis junto ao Conselho Tutelar.

Conselho Tutelar

Segundo o Conselho Tutelar, já foi realizado o contato com a vítima e investiga o caso. A jovem e a família dela devem receber assistência psicossocial devido ao caso. Os conselheiros também devem orientar os familiares quais as ações podem ser tomadas para denunciar o caso.

"Entramos em contato com a mãe para comparecer ao conselho tutelar, informamos para o Ministério Público, requisitamos um acompanhamento individual e familiar com o CRAS para que essa menina possa ser acompanhada com o psicossocial, para amenizar esse trauma", explicou Ilson Coutinho, conselheiro tutelar.

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