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Violência em alta: três travestis assassinadas em três meses no MA

Um dos casos ocorreu no Jardim das Margaridas e a vítima está sem identificação, no IML, enquanto, as outras mortes foram no Bacanga e na cidade de Timon.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h15
O corpo da travesti sendo retirado da quitinete, no Jardim das Margaridas, para ser levado para o IML (Divulgação)

MARANHÃO - Três travestis já foram mortas em um intervalo de três meses no Maranhão. A polícia ainda na quinta-feira (24) não tinha identificado o corpo da travesti que foi encontrado dentro de uma quitinete, localizada no Jardim das Margaridas, na capital, na última segunda-feira (22).

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O caso é investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) como crime de feminicídio. A polícia informou que a vítima foi encontrada por populares e acionaram guarnições militares.

O corpo dela apresentava marcas de violência provenientes de arma branca e na quitinete havia sinais de sangue. Uma faca foi apreendida nesse local e vai ser periciada pelos peritos do Instituto de Criminalística.

Ainda segundo a polícia, a vítima não residia nessa quitinete e tinha chegado a São Luís recentemente. Já, o morador ainda não foi localizado pela polícia. O corpo da travesti não foi identificado e continua no Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga.

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De acordo com a polícia, no dia 23 de janeiro deste ano, a travesti, identificada como Paulinha, de 31 anos, foi brutalmente morta a pedradas, pauladas e a golpes de faca em plena praça Higino Cunha, no bairro Formosa, em Timon.

A vítima estava despida e com um pedaço de madeira na boca. No corpo dela apresentava várias marcas de violência, principalmente, na cabeça. O caso está sendo investigado pela delegacia dessa cidade. A polícia já ouviu testemunhas e apreendeu imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais para poder identificar os suspeitos desse crime.

Golpe no pescoço

No dia 18 de dezembro do ano passado foi assassinada a travesti Lara Viny, nas proximidades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Bacanga. Segundo a polícia, a vítima foi encontrada despida e com um corte profundo no pescoço.

Há informações que a vítima teria discutindo com um homem, nome não revelado, que teria fugindo em uma motocicleta. A equipe da SHPP que está investigando esse crime.

Denunciar

Os canais para denunciar crimes contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) são os plantões da Polícia Militar, a Ouvidoria de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Juventude - (98) 9104-4558 - e o Disque 100. Além da Delegacia de Crimes de Intolerância.

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