IMPERATRIZ - Nesta semana, o assunto mais votado no quadro Você quer saber, do Bom Dia Mirante, foi "Pedofilia". Em Imperatriz, deve ser criada a Delegacia da Criança e do Adolescente. Isso por causa do aumento do número de casos de pedofilia. A criação da delegacia especializada foi uma solicitação do Conselho Tutelar à Assembleia Legislativa do Estado.
Veja, ao lado, na reportagem de Tátyna Viana e Hildomar Lopes.
Além da falta de uma delegacia especializada em Imperatriz, o fato dos crimes serem cometidos por parentes e dentro de casa dificulta as denúncias e as investigações. Por isso, centenas de processos se arrastam na Justiça.
Em Açailândia, a 70 quilômetros de Imperatriz, um caso de abuso sexual repercutiu em toda a região Tocantina, nos últimos dois anos. Mas, na última sexta-feira (17), Francisco das Chagas Pereira Vieira, que já estava preso, foi condenado a doze anos e oito meses de prisão, por ter abusado sexualmente da própria neta, de três anos de idade. A menina, também, teria confessado que foi vítima de abusos do próprio pai. Haldeny Macedo Vieira está foragido.
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A atração sexual de um adulto por uma criança e a prática de atos obscenos e libidinosos contra elas caracterizam a pedofilia Nos conselhos tutelares, órgãos municipais destinados a zelar pelos direitos das crianças e adolescentes, estão pilhas de processos em andamento. O número de denúncias é cada vez maior e os crescentes relatos de casos onde essa atitude ainda é percebida, configuram uma realidade assustadora.
Os números são tão alarmantes que, só na área 2 do Conselho Tutelar de Imperatriz, os conselheiros registram cerca de vinte denúncias por mês, de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
Os conselheiros já enviaram um ofício à Assembleia Legislativa do Maranhão, solicitando a criação de uma Delegacia da Criança e do Adolescente para que os casos de violência contra eles sejam investigados com prioridade.
O juiz titular da Vara da Infância e Juventude diz que apesar da consciência das pessoas com relação às denúncias, a falta de uma delegacia especializada dificulta o trabalho e o cumprimento das garantias previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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