DEBATE

Câmara se divide sobre regulamentação do cigarro eletrônico

De acordo com Mônica Andreis, a Anvisa proibiu a fabricação e a venda de cigarros eletrônicos porque a OMS indicou que eles fazem mal à saúde.

Ipolítica

Debate na Câmara (Divulgação)

BRASIL - Durante o debate na Câmara dos Deputados sobre cigarros eletrônicos, os participantes se dividiram entre defensores da manutenção rigorosa da restrição de fabricação e venda e daqueles desenvolvidos à liberação. A audiência pública ocorreu na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, que analisa um projeto de lei (PL 2158/24) que criminaliza estes cigarros.

De acordo com a diretora da ACT Promoção da Saúde, Mônica Andreis, a Anvisa proibiu a fabricação e a venda de cigarros eletrônicos porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que eles fazem mal à saúde. Segundo ela, cerca de 80 sociedades médicas se manifestaram contra proposta que regulamenta esses cigarros (PL 5088/23, do Senado).

“Eles contêm altas concentrações de nicotina, inclusive através do sal de nicotina, que chega a ter mais de seis vezes mais concentração de nicotina que os cigarros convencionais. Contém metais pesados, contém substâncias tóxicas que causam intensa dependência e doenças graves”, disse.

Continua após a publicidade..

Já o representante da Confederação Nacional da Indústria, Diogo Bier, disse que as pessoas não deixam de comprar o cigarro eletrônico porque ele não é fabricado aqui. Segundo ele, elas compram o produto contrabandeado e o Estado deixa de arrecadar impostos sobre isso:

“Eu acredito que a indústria brasileira está preparada para trazer estudos, para trazer pesquisa e desenvolvimento, e eliminar essas substâncias que são mais nocivas.”

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.