Gastronomia

Em plena expansão, setor faz profissionais terem mais de R$ 2 mil de remuneração

Restaurante-Escola do Senac chega a formar 1,1 mil profissionais por mês no Maranhão. Para se aventurar no setor, é necessário dedicação.

Maurício Araya / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Restaurante-Escola do Senac chega a formar 1,1 mil profissionais por mês no Maranhão. Para se aventurar no setor, é necessário dedicação. (Divulgação)

SÃO LUÍS – Já pensou, de início, ganhar um salário de R$ 1,1 mil por mês? Aliar a paixão por comer bem e servir com uma carreira promissora, em um setor em ampla expansão? A gastronomia permite isso e muito mais, e para iniciar uma carreira, acredite, nem é necessário saber cozinhar. Para isso, entretanto, é preciso dedicação para os estudos.

No Maranhão, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) possui cursos gratuitos voltados para quem tem interesse no assunto, e é referência no setor. Paulo Fontana, gerente do Restaurante-Escola do Senac, veio do Rio Grande do Sul para ajudar na instalação da empresa pedagógica em São Luís. Ele destaca o crescimento do mercado no Estado. "Eu vejo que o mercado está crescendo muito. Temos, já, empresas de fora ingressando no Maranhão. Empresas internacionais que estão abrindo hotéis, pousadas, etc. Com isso, vai crescendo a demanda e a procura pelos cursos, e as pessoas se capacitando para isso", disse em entrevista ao Imirante.com.

Com esse amplo crescimento, os profissionais podem se estabelecer no próprio Estado, sem a necessidade de migrar para outras regiões do Brasil. "Há alguns anos, as pessoas se formavam e iam para o centro-sul do país. Hoje, não. O mercado está absorvendo todos esses profissionais qualificados", afirma.

Formação

Extensas são as possibilidades de formação desses profissionais: há universidades que já oferecem cursos de graduação na área de gastronomia. Por meio dos seus cursos profissionalizantes – nas áreas de aperfeiçoamento, cozinheiro, auxiliar de cozinha, confeiteiro, torta-fina, culinária para executivos, boas práticas de higiene e manipulação de alimentos, etc. –, somente o Senac chega a formar 1,1 mil profissionais, em turmas com até 30 alunos cada.

Do total de profissionais formados, entre 80% a 90% são absorvidos pelo mercado local. "Nós capacitamos as pessoas para atingir um nível máximo, um nível internacional, mas, também, capacitamos voltados para o mercado do Maranhão e do Nordeste, alimentações regional, nacional e internacional. O setor que, hoje, mais centraliza esses profissionais é o hoteleiro", declara Fontana.

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A remuneração mínima dos garçons, por exemplo, chegam a uma média de R$ 1,1 mil. Dependendo dos benefícios, a remuneração dos profissionais de gastronomia pode superar os R$ 2 mil. Com as devidas orientações, o profissional formado pode até pensar em estabelecer um negócio próprio.

Dedicação

Até quem não sabe cozinhar pode, por meio dos cursos de profissionalizantes, aventurar-se no universo gastronômico: há cursos rápidos, com até 20 horas de duração, onde os interessados podem aprender a fazer de pratos simples aos mais sofisticados – veja receitas na editoria Culinária do Na Mira.

Já para o interessado em uma carreira no setor, é necessário dedicação. O coordenador pedagógico em exercício do Restaurante-Escola do Senac, Luís Henrique Nogueira, defende a qualificação permanente, e, sobretudo, vontade crescer. "Eu acredito que, em primeiro lugar, dedicação, porque existem aqueles que entram no curso de cozinheiro e eles acreditam que vão sair como chefs de cozinha, e não é bem assim. A gente sabe que precisa buscar, precisa ter esse desejo de se tornar um grande profissional. O profissional deve reconhecer que, para chegar a essa chefia, tem que passar por módulos", destaca.

Orientações e informações sobre os cursos profissionalizantes podem ser obtidas na página eletrônica do Senac na internet.

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