PH: Sorriso de Tatiana Guimarães
E mais: Almoço de celebração à vida
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Arte e beleza
O Carnaval começou ali, nos salões do Rio Poty Hotel & Resort, transformados por Cintia Klamt Motta numa belíssima floresta tropical com sua fauna e flora exuberantes, sob o olhar atento de Dionísio.
E o que é mais importante: com o melhor da nossa musicalidade.
Músicas de José Pereira Godão, Gerude, Erasmo Dibel, Betto Pereira, Celso Reis, Luiz Bulcão, Mano Borges, Erasmo Dibel, Carlinhos Veloz, Escrete e muitos outros, além de cantores como Roberto Brandão, Inácio Pinheiro, o sambista cariosa Renato Milagres (no sangue a magia do tio Zeca Pagodinho), demonstraram que a nossa cultura pode muito bem dispensar essa música postiça que invade o Carnaval brasileiro e produzir o que há de melhor no Brasil em termos musicais, para deleite dos nossos foliões.
Os nossos artistas cantaram músicas que, em sintonia com o espírito do Carnaval, valem-se da brincadeira, do deboche e da sátira sadia, pelo prazer de divertir e promover alegria. E contribuíram assim para confirmar que, nas reuniões promovidas pelo caderno PH Revista, haverá sempre a certeza de que os livros têm palavras e os rostos, biografias.
Duas semanas depois do Almoço que encheu de música e alegria o Rio Poty Hotel & Resort, ainda faz eco a movimentação dos convidados, dos quais pinçamos algumas cenas que mais parecem de uma outra festa, embora no mesmo local e com as mesmas fantasias criadas por Jovelino Furtado e customizadas pelos mais famosos estilistas de São Luís.
Para se ter uma ideia, nem 10 por cento dos personagens que pontificaram na primeira edição do PH Revista, na semana passada, estão presentes nesta segunda edição do mais antigo caderno de amenidades da imprensa brasileira.
Almoço de celebração à vida
1 Sim! Celebração à alegria, ao amor, à vida. Essa, a mais justa definição para o almoço anual com que, ao lado dos amigos e pessoas gradas da sociedade maranhense, irmanados com amigos de todo o Brasil, festejamos, uma vez mais, a existência feliz do PH Revista, caderno semanal editado, ininterruptamente, há 45 anos.
Espécie de senha para o ingresso definitivo das pessoas elegantes e de bom gosto no clima carnavalesco que toma conta do país e que, mais uma vez, contagiou os foliões mais charmosos e elegantes desta Ilha, o baile-almoço do último sábado de janeiro deste ano quebrou uma tradição: ao invés do Sábado Magro de Carnaval, o evento, por motivos superiores foi antecipado uma semana e, uma vez mais, se transformou num acontecimento cuja explosão de felicidade pode-se medir pela alegria dos convidados, pela beleza das fantasias inspiradas na cultura brasileira e pelo clima de expectativa criado, principalmente, entre os felizes convidados para esse momento único de esplendor e beleza que se repete todos os anos, cercado da mesma magia que marcou a primeira edição do evento realizado no final dos anos 1980.
2 O quadragésimo Almoço do PH Revista foi, seguramente, a consagração absoluta dessa reunião em que o Carnaval é apenas o pretexto para a expansão de amizades, a consagração de afetos e admirações e a explosão da criatividade, com muita alegria e o refinamento permitido numa festa de pura descontração e comunhão com o Bem.
Graças ao bom gosto da designer Cíntia Klamt Motta, que este ano foi buscar inspiração nas belezas naturais do Brasil, compondo um cenário em que destacou a flora e a fauna brasileiras, os convidados fizeram uma viagem em torno da rica e diversificada cultura brasileira, cujos detalhes estiveram presentes nas mesas, nos objetos de arte, nos arranjos e nas paredes, cujos painéis misturaram onças, macacos, araras, pássaros exóticos com as tradicionais alegorias do carnaval maranhense, através de um “método crítico-paranóico”, como o atribuído à designer Cintia Klamt Motta, que imaginou para sair do mundo real e penetrar no irreal.
3 Impossível esquecer que nessa grande confraternização da sociedade maranhense estiveram reunidos quase todos os amigos que desejávamos que estivessem – desejo que contemplou muito mais pessoas da nossa estima e bem-querer, ausentes, infelizmente, por razões que independem de suas vontades.
E pelo dever de gratidão à alegria e ao carinho que sempre nos proporcionaram os amigos que tornam mais feliz a vida social desta cidade, uma expressão basta, antecipadamente: muito obrigado pelo apoio e pelo sucesso desse evento!
No reinado de Momo
Dois momentos que deverão marcar o reinado de Momo, este ano em São Luís: a tarde carnavalesca oferecida pela deputada Roseana Sarney na tarde de sábado Gordo de Carnaval e a concentração do Bloco do Agenor, no domingo Gordo, para comemorar os dez anos da brincadeira.
Os dois eventos serão realizados num barzinho despretensioso da Ponta d´Areia, mas por lá deverão passar muitas cabeças coroadas para se divertir ao som de bandas famosas como o Bicho Terra.
Como se trata de eventos só para convidados, não adianta insistir, pois o espaço é pequeno e os dois dias já estão de casa lotada.
Carnaval no Rio
Não são poucos os maranhenses que, mais uma vez, elegeram o Rio de Janeiro para passar o Carnaval deste ano.
Amaro Santana Leite, que nesta semana ganhou seu quarto neto, Eduardo Leite, terceiro filho de Taís e Alan Leite, viajou com sua amada Ana Lúcia para cair na folia carioca ao lado dos parentes e amigos que os aguardam naquela cidade.
Lucy e Guto Guterres também foram curtir a folia carioca.
Disfarces que assustam
e encantam no Carnaval
1 Desejado por muitos, odiado por alguns, mas celebrado por todos, o Carnaval de Veneza ainda conserva toda sua mística e atrai, todos os anos, milhares de visitantes à “Serenissima”.
Ao longo de uma dezena de dias, a cidade acorda da neblina dos dias de Inverno, para receber a invasão de foliões que percorrem as suas vielas e canais com as suas máscaras, brincadeiras e alegria.
As máscaras do Carnaval de Veneza são famosas em todo o mundo pelo detalhe, pela beleza na elaboração e pela riqueza com que são apresentadas. Elas permitiam a quebra das barreiras sociais e os ricos podiam aproximar-se dos pobres sem serem socialmente condenados ou comprometidos.
2 A verdade é que de tudo isso restaram as festas carnavalescas que proliferam em toda a Itália e que se modernizam com o passar do tempo, mas as máscaras permanecem.
As máscaras, no entanto, têm origem bastante antiga e não é específica do Carnaval. Tem origem religiosa, e ainda hoje, na África, por exemplo, conserva o sentido primordial: homem que envergue a máscara do crocodilo é o espírito do crocodilo – a máscara manifesta a divindade e transmite ao portador todo o seu poder.
As máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.
Esses aspectos foram-se esquecendo paulatinamente em outras culturas. Quando passa para o teatro, grego e romano, já o sagrado desapareceu e a identificação faz-se entre ator e personagem, ou entre máscara e personagem, que, aliás, são o mesmo vocábulo em latim: persona.
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3 Em Veneza, no século XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi preciso uma lei, a lei de Doge, para acabar com esse hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade.
Os venezianos passaram a usar máscaras durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
4 O Carnaval de Veneza era um momento mágico que envolvia toda a cidade, era a “transgressão” de todas as regras sociais e do estado, era satisfazer a necessidade típica dos homens de festejarem e beberem muito nas festas. Os mascarados viviam intensamente esse período, saiam pelas ruas e nos bailes com capas e máscaras onde não se conheciam as pessoas, nem o sexo, nem a posição social.
5 A partir do século XIX, a máscara passou a ser usada nos palanques das feiras e ser vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.
E no Brasil inspirou muitos compositores, como Chico Buarque que num Carnaval que passou compôs esta antológica Noite dos mascarados:
“Quem é você, adivinha se gosta de mim/ Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim/ Quem é você, diga logo que eu quero saber o seu jogo/ Que eu quero morrer no seu bloco, que eu quero me arder no seu fogo/ Eu sou seresteiro, poeta e cantor/ O meu tempo inteiro só zombo do amor/ Eu tenho um pandeiro, só quero um violão/ Eu nado em dinheiro, não tenho um tostão/ Fui porta-estandarte, não sei mais dançar/ Eu, modéstia à parte, nasci pra sambar/ Eu sou tão menina, meu tempo passou/ Eu sou colombina, eu sou pierrô/ Mas é Carnaval, não me diga mais quem é você/ Amanhã tudo volta ao normal, deixa a festa acabar, deixa o barco correr/ Deixa o dia raiar que hoje eu sou da maneira que você me quer/ O que você pedir eu lhe dou, seja você quem for/ Seja o Deus quiser”.
DE RELANCE
Fafá de Belém na avenida paulista
O desfile em homenagem à cantora paraense Fafá de Belém da escola de samba de São Paulo Império de Casa Verde será neste sábado, dia 10 de fevereiro.
Além de contar a história da cantora para todo o Brasil, o desfile promete trazer ainda muita cultura do Pará e da Amazônia mostrando que a história da artista está intrinsecamente ligada ao seu Estado e à região.
O desfile das escolas de samba de São Paulo iniciaram na última sexta-feira (09) com o desfile da Camisa Verde e Branco. Os sambas-enredos deste ano falam sobre diversos assuntos como as entidades religiosas de matriz africana, o aniversário de 70 anos do Parque Ibirapuera, a importância da agricultura, e outros temas.
Neste sábado (10), os desfiles começam às 22h30, após apresentação de abertura do grupo Afoxé filhos da Coroa de Dadá.
Fafá de Belém...2
Amiga dos seus conterrâneos, que enaltece o tempo todo e abre as portas para estarem junto dela, Fafá tem uma participação ativa no Carnaval todos os anos com shows pelo Galo da Madrugada, em Recife, e no bloco da Baixa Augusto, em São Paulo.
Fafá já revelou fazer de 10 a 15 shows no período do Carnaval. Em Belém, Fafá tem o coração para a escola jurunense Rancho Não Posso Me Amofiná. Foi justamente nesta agremiação que Fafá recebeu a sua primeira homenagem.
O Rancho é uma das escolas de samba mais antigas do Brasil. Na época, a cantora se emocionou muito com o desfile que contou com todos os seus amigos da vida, o Bar do Parque, a Caravana das Diretas, e uma Nau Portuguesa.
Para o novo desfile em São Paulo, uma extensa pesquisa sobre a história de vida da paraense foi feita. Deverá ser representado no sambódromo os Caruanas, a Festa da Chiquita, com Eloi Iglesias, a visita do Papa João Paulo II, o Círio de Nazaré, Arraial do Pavulagem, e os bois-bumbás de Parintins. Todos momentos culturais ou históricos importantes que Fafá esteve diretamente ligada.
O Maranhão também está presente na homenagem à encantadora paraense: o ator e diretor Dionísio Assub Neto desfila como destaque no segundo carro alegórico como “O Deus dos Ventos”
Para escrever na pedra:
“Quem dança seus males espanta. Afaste todo o mal se divertindo ao máximo nesse Carnaval”. De autor desconhecido.
TRIVIAL VARIADO
O ator Leonardo DiCaprio usou as redes sociais para manifestar apoio ao enredo do Salgueiro para o Carnaval 2024, “Hutukara”, que significa “o céu a partir do qual se formou a terra”.
Alimento de ouro: a Harvard University reconhece cúrcuma por sua função antienvelhecimento. Consumo pode ser diário e os efeitos vêm a partir da sexta semana.
Pets vulneráveis: cães e gatos também podem ter dengue e desenvolver doença no coração se forem picados pelo mosquito Aedes aegypti.
Embora tenha começado tímida na noite de ontem, a saída de São Luís para a folga de Carnaval promete ser movimentada neste sábado, 10, preveem os órgãos de segurança da “Operação Carnaval”.
O Carnaval na Avenida Beira-Mar é a sensação deste ano em São Luís. As pessoas querem saber é da alegria do centro da cidade. E a expectativa em torno do show do DJ Alok é a maior da temporada.
Há alguns anos longe da folia, Glória e Itaquê Mendes Camara curtiram a sexta-feira de Carnaval jantando no Grand Cru, que vai estar funcionando durante todos os dias de folia.
Hoje à tarde, a alegria fica por conta da deputada Roseana Sarney, que reúne amigos para uma tarde carnavalesca na Ponta d´Areia.
Quatrocentos e cinquenta e três desfiles de blocos vão ocorrer no Carnaval de rua deste ano, no Rio de Janeiro, de acordo com anúncio feito pela Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur). O número é menor do que no ano passado, quando foram cadastrados 456 desfiles.
Este Repórter PH deseja a todos bom Carnaval, com a devida moderação no quesito álcool, que deve ter percentual zero para quem for dirigir.
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