SÃO LUÍS - O terceiro dia do Carnaval promovido pela prefeitura de São Luís na Passarela do Samba, no Anel Viário, teve desfiles de turmas e escolas de samba tradicionais da cidade que fizeram a alegria do público que esteve presente para acompanhar a festa.
Abrindo a programação desse domingo (19), as turmas de samba Fuzileiros da Fuzarca e Ritmistas do São José de Ribamar cruzaram a passarela com muita alegria para fazer jus ao público que, apesar da chuva, não deixou de presenciar os desfiles.
Além das turmas de samba, a noite de desfiles teve em sua programação quatro escolas de samba: Túnel do Sacavém, Terrestre do Samba, Marambaia e Favela do Samba. A primeira escola a desfilar, Túnel do Sacavém, celebrou o carnaval ao som do samba-enredo com elaborado em homenagem ao arquiteto Luiz Phelipe Andres, que morreu em 2021. O arquiteto possui grande representatividade para a cultura ludovicense, já que se dedicou pessoal profissionalmente ao Patrimônio Histórico de São Luís, além de ser o criador do Estaleiro Escola do Sítio Tamancão.
"O nosso enredo é uma forma que achamos de homenageá-lo porque era um cara apaixonado pela cultura maranhense e muito importante para a conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Embora sendo um mineiro, ele era apaixonado por São Luís", contou o compositor dos sambas e intérprete oficial do Túnel do Sacavém, Allysson Ribeiro.
Em seguida, foi a vez da escola Terrestre do Samba espalhar seu brilho na passarela. O tema de 2023 escolhido pela escola foi “O Poder da Criação”. Ao longo do desfile, o grupo trouxe elementos que se relacionam com a história desde a criação até a modernização do homem, trabalhando temáticas como internet e redes sociais.
"Para nós, voltar à passarela é muita alegria, após dois anos. Quem ama o carnaval, como nós da Terrestre do Samba, fez falta até demais", destacou o diretor da escola, Benedito Bulhões.
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A Marambaia, por sua vez, estampou mensagens e interpretações contra a intolerância religiosa e homenageou o fundador da Casa Fanti Ashanti, Pai Euclides. Com quatro carros alegóricos desfilando pela passarela, a escola de samba reforçou a importância da liberdade religiosa.
“A Marambaia está preparada e está indo com quatro carros alegóricos, um tripé na comissão de frente, 17 alas, 120 pessoas na bateria num total de contingente de 1600 integrantes foliões, que vão dar o sangue para sermos bicampeões”, afirmou Dennys Melodia, que é carnavalesco, compositor e mestre de bateria da Marambaia.
O encerramento da noite de desfiles das escolas ficou como missão para a Favela do Samba. E já que 'missão dada, é missão cumprida, os integrantes da escola trabalharam importantes temas sociais como democracia e acesso à educação. "Estamos com mais de 100 pessoas mobilizadas, como costureiras, escultores, pintores ... e todas as pessoas que estão empenhadas para fazer um grande espetáculo", contou João Moraes, diretor de Carnaval.
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