Festival Back2Black

Back2Black em duas noites de pura Afrobrasilidades

O festival, que acontece no Rio de Janeiro, festeja os 6O anos do Dia África com roda de conversa e música.

Pedro Sobrinho

A 11ª dição do festival Back2Black, apresentado pelo Instituto Cultural Vale e Shell, com captação via Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, teve início nesta quinta-feira (25/5), no Rio de Janeiro.

Emicida, Iza, & Salif. Foto: divulgação.

O evento traz como filosofia música, palestras, arte contemporânea, fotografia, teatro, moda, dança, literatura, rodas de conversa e gastronomia, desta vez, no Armazém da Utopia e no Parque Madureira.

A programação começou na Zona Portuária no dia 25 de maio (quinta-feira), data em que se comemoram os 60 anos do Dia da África.

Nesta data o evento contou com uma série de conferências Pret’Utopias, que tem curadoria dos escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Kalaf Epalanga.

Dedicado à cultura negra, o festival Back2Black chega à 11ª edição hoje, quando se comemora o Dia da África, com shows, peças e rodas de conversa no Armazém da Utopia, no Cais do Porto, e no Parque Madureira. O ponto alto é a programação musical, com encontros inéditos de brasileiros, como Emicida e Iza, e estrangeiros, como a nigeriana Tiwa Savage e o malinês Salif Keita que, aos 73 anos, é um dos maiores artistas da África.

Voltando a falar do primeiro dia, com entrada gratuita, o foco foram as conferências. No encerramento teve show de Mateus Aleluia, do lendário trio Os Tincoãs e expoente da música afrobarroca.

Noites de sonoridades Afrobrasilidades

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Sexta e sábado, só dá música. Nesta sexta-feira (26/5), Chico Brown divide o palco com o nigeriano Madé Kuti, em noite que tem como principal atração Emicida ao lado do cabo-verdiano Dino d’Santiago.

Para Iza, que se apresenta no sábado, estar em contato com artistas com quem divide os mesmos princípios é uma oportunidade para impulsionar o movimento negro.

— Como artista, acredito que meu papel é falar sobre o que importa. O microfone é uma arma poderosa. Saber que mulheres enxergam uma representatividade em mim é um combustível para o meu trabalho — diz a cantora, que divide a noite com o malinês Salif Keita e a nigeriana Tiwa Savage, considerada a “rainha do afrobeat”, e que se apresentou na coroação do rei Charles III.

No domingo, SALIF KEITA vai ao Parque Madureira para encerrar o evento ao lado da cantora e ministra da Cultura MARGARETH MENEZES, em show gratuito.

Programe-se:

Armazém da Utopia: Av. Rodrigues Alves s/nº. Qui, a partir das 10h. Sex, às 20h. Sáb, às 19h. Parque Madureira: Dom, às 15h. Quanto: Qui e dom: grátis. Sex e sáb: R$ 100 (com 1 kg de alimento). Classificação: 18 anos (qui a sáb) e livre (domingo).

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