O "Madame X" de Madonna, gravado com treze faixas, saiu hoje, dia 14 de junho. É o décimo quarto disco de uma artista que sempre ignorou limites. Morando deste 2017 em Lisboa, fez da capital de Portugal, a sua base para conexões com várias linguagens musicais: hispânica, africana, brasileira e até pela música portuguesa.
Enfim, a agitada cena cultural de Lisboa animou a cantora a tentar todos os gêneros musicais: de fado com mensagem sensata contra a intolerância ("Killers who are partying") a funk sensual ("Faz gostoso", com Anitta).
Mesmo ao vestir tudo isso com uma roupagem pop atual, o disco meio esquisito não deve atingir as paradas em cheio. Mas o saldo é positivo e tem potencial para agradar fãs e críticos por verem que a cantora de 60 anos não se acomodou.
Brasilidade
"Madame X" tem o seu momento brasileiro. Madonna já curtia funk de Kevinho com as filhas, então é natural que essa viagem passasse pelo ritmo brasileiro.
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"Faz gostoso" era um sucesso em Portugal com a cantora luso-brasileira Blaya, coautora da música. Nesta regravação, a maior parte do tempo tem a mistura das vozes de Anitta e Madonna. A brasileira canta poucos versos sozinha.
"Faz gostoso" tem sido elogiada nas críticas do disco em veículos estrangeiros. Tem uma ótima frase com mistura de línguas ("better throw that cachaça away").
O único erro é a enrolação com um batuque de samba nada a ver e que estica a faixa para mais de quatro minutos. Se os DJs pularem essa parte, tem potencial de tocar bem e animar festas no Brasil e lá fora.
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