Abrindo o Verbo

'Inumeráveis' resgata histórias do período mais obscuro da pandemia

Carlos Lula (PSB), ex-secretário estadual de Saúde, foi o convidado da edição desta quinta (12) do programa Abrindo o Verbo

Rádio Mirante

Atualizada em 12/05/2022 às 20h35
Carlos Lula (PSB), ex-secretário estadual de Saúde (Rodrigo Bomfim/Mirante AM)

SÃO LUÍS - Em entrevista realizada nesta quinta-feira (12) ao programa Abrindo o Verbo, da Rádio Mirante AM, Carlos Lula (PSB), ex-secretário estadual de Saúde, comentou o recente lançamento de seu mais novo livro. Intitulado como Inumeráveis - a história da pandemia que ninguém contou, a obra aborda artigos escritos pelo então gestor durante o período mais obscuro da pandemia do novo coronavírus, as ações tomadas pelo Governo do Estado e o árduo trabalho de servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) naquele período.

Durante a conversa, Carlos Lula trouxe histórias que não foram incluídas na atual edição, mas que podem ser contempladas futuramente em uma nova obra.

“Eu conheci um maranhense quando entrei na câmara frigorífica. -10° C, -20° C, todo mundo empacotadinho. Era um contêiner de cada estado com a bandeira e veio essa pessoa e disse 'como é que tá, tudo bem? você é do Maranhão?', disse. Respondi que sim. 'Rapaz, sou de Barra do Corda'. Conversamos, terminou a solenidade, saímos e começou a entrega dos primeiros voos. Eu fiquei olhando aquele negócio, voo da FAB aqui, ali e nada do voo do Maranhão. Voltei para o frigorífico e entrei em contato com a pessoa que tinha acabado de conhecer para saber onde estavam as vacinas do Maranhão”, afirmou.

Em razão dos altos números de contágio de Covid-19, naquela ocasião, o número de voos era menor.

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"Não tinha voo pra vacina do Maranhão, provavelmente seríamos os últimos. Eu disse que teria que levar as vacinas, eu estava em um voo do Governo do Estado e se ele me permitisse, eu levaria. Uma pessoa que depois foi demitida por propina de vacina estava até criando confusão, ele era o chefe de todo esse setor. Fiquei até que consegui com que me permitissem levar. O que aconteceu? O tamanho da caixa não coube no avião. Depois de mais outra confusão, conseguimos dividir a caixa de isopor grande em outras menores. Levei elas à caminho do aeroporto, rezando para que quando chegasse lá não tivesse outra confusão porque eu estava levando vacina. Passou a carga, dei graças a Deus, eu mesmo fui levando até o avião e à noite iniciamos a vacinação no Maranhão", disse.

Ouça a entrevista completa.

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