Pentacampeonato

Maranhense Jardiel Soares é ouro com a seleção de Futebol 5 na paralimpíada

O maranhense Jardiel Soares foi um dos destaques da seleção de Futebol 5 na paralimpíada e gravou vídeo exclusivo para o Maranhão

Imirante Esporte com informações do Ge

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Seleção brasileira de futebol 5. (Foto: Ale Cabral/CPB)

TÓQUIO – A seleção brasileira de Futebol 5 (para atletas cegos) ganhou o ouro contra a Argentina, por 1 a 0, e se consagrou pentacampeã da modalidade nos jogos paralímpicos. A final foi na noite deste sábado (4) em Tóquio, manhã no Brasil.

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Com um golaço de Nonato no segundo tempo, a seleção fez 1 a 0 e levou o título na arena Aomi, em Tóquio, sem ser vazada e se manteve intocável no megaevento. A façanha deu ao país seu 22º ouro geral no Japão, superando por um o recorde que havia sido estabelecido em Londres 2012 (21).

O Brasil jamais perdeu uma partida em cinco campanhas paralímpicas que lhe renderam cinco medalhas de ouro.

O futebol de 5 estreou na Paralimpíada de Atenas, em 2004, e sempre viu o Brasil no topo do pódio. Na Grécia, a vitória foi sobre a Argentina nos pênaltis. Em Pequim 2008, o título veio sobre a China, por 2 a 1.

O maranhense Jardiel Soares, que joga na seleção brasileira de futebol 5, agradeceu a torcida do público maranhense em vídeo exclusivo para o Grupo Mirante; veja:

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O jogo

A primeira grande chance de gol surgiu com pouco mais de um minuto de jogo. Após sofrer falta, o argentino Espinillo a cobrou com força e exigiu uma ótima defesa do goleiro brasileiro Luan. Um minuto mais tarde, os argentinos deram outra finalização, com Deldo, novamente parada por Luan.

O Brasil começou a reagir quando, com quatro minutos jogados, Paraná driblou três adversários e saiu na cara gol. Ele conseguiu chutar, mas um pouco mascado, mas o tiro cruzado pegou na trave e voltou nas mãos de Lencina.

A essa altura do primeiro tempo, com quase dez minutos decorridos, a seleção parecia se sentir mais à vontade depois de um início nervoso. Apesar disso, o gol não saiu. Os técnicos começaram a promover substituições para rodar os elencos e manter o nível intenso, mas isso não se traduziu em chances reais e o primeiro tempo acabou 0 a 0.

Na volta do intervalo, quem deu as caras foi outro personagem influente em partidas de futebol de 5: a chuva. Não tão forte quanto a da semifinal contra o Marrocos, mas suficiente para mudar a dinâmica em relação ao primeiro tempo.

Os argentinos retornaram um pouco mais recuados e com marcação forte em cima de Ricardinho, principal jogador brasileiro.

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