RIO - A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) decidiu afastar os árbitros e membros do VAR envolvidos nas partidas São Paulo x Palmeiras e Red Bull Bragantino x Grêmio, realizadas pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025.
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De acordo com comunicado oficial divulgado pela entidade, os profissionais “serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades”. A medida vem após intensas críticas aos erros de arbitragem que marcaram os dois confrontos.
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O clássico São Paulo x Palmeiras, disputado no Morumbis, foi apitado por Ramon Abatti Abel, com Ilbert Estevam da Silva no comando do VAR, auxiliado por Fabricio Porfirio de Moura e Adeli Mara Monteiro.
A diretoria do São Paulo classificou a atuação da arbitragem como “vergonhosa”, destacando dois lances principais:
um pênalti não marcado em Tapia;
e a não expulsão do palmeirense Andreas Pereira.
As reclamações repercutiram nas redes sociais e o clube paulista pediu providências à CBF.
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No confronto entre Red Bull Bragantino e Grêmio, o árbitro foi Lucas Casagrande (PR), enquanto o VAR teve Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE) como responsável, com o auxílio de Clovis Amaral da Silva e Alexandre Vargas Tavares de Jesus.
O Grêmio protestou contra dois lances decisivos:
a expulsão de Walter Kannemann, aos 43 minutos do primeiro tempo;
e o pênalti marcado nos acréscimos, após a bola bater na mão de Marlon, que resultou no gol da vitória do Bragantino.
Dirigentes e jogadores gremistas criticaram duramente a condução da partida e cobraram mais rigor da CBF na análise do desempenho dos árbitros.
Nota oficial da Comissão de Arbitragem
Em nota, a Comissão de Arbitragem da CBF confirmou o afastamento temporário e reforçou o compromisso com a transparência e a qualificação do quadro de arbitragem nacional.
“Os árbitros centrais e de vídeo (VAR) das partidas Red Bull Bragantino x Grêmio e São Paulo x Palmeiras serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades”, diz o comunicado.
A decisão faz parte do protocolo da entidade para corrigir falhas recorrentes e manter o padrão de qualidade da arbitragem brasileira.
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