Maranhense craque, "faz o L", brasileiros da África; saiba 5 curiosidades sobre o Mamelodi Sundowns

Los Angeles - Terceiro adversário do Fluminense FC no Mundial de Clubes da FIFA 2025, o Mamelodi Sundowns disputa o torneio graças ao ranking da CAF que levou em consideração os resultados obtidos por cada clube africano na Liga dos Campeões entre 2021 e 2024.

A equipe sul-africana é a atual octacampeã do seu país. Na recém-encerrada temporada 2024/25, terminou com oito pontos de vantagem para o Orlando Pirates, segundo colocado: 73 a 61.

O Mamelodi ainda está na briga para ficar com uma das vagas do Grupo F para as oitavas de final. Ele estreou no Mundial vencendo por 1 a 0 o Ulsan HD. Depois, perdeu por 4 a 3 para o Borussia Dortmund. Agora, enfrenta o Flu, a partir das 16h (de Brasília) desta quarta-feira (25), em Miami, de olho na sobrevivência na competição.

Os brasileiros da África

É preciso um pouco de atenção para, ao deparar com um jogo do Mamelodi Sundowns, não achar que é a seleção brasileira que está em campo. Os uniformes da equipe sul-africana são exatamente das mesmas cores do país pentacampeão mundial (camisas amarelas, calções azuis e meias brancas no fardamento principal, e camisas azuis, calções brancos e meias azuis no kit reserva). Não à toa, o time é conhecido como “The Brazilians” (Os Brasileiros), traduzindo para o inglês. Além do uniforme nas mesmas cores, a equipe sul-africana também costuma tentar emular o tradicional futebol brasileiro, com um jogo mais ofensivo e baseado na técnica e na habilidade dos jogadores.  

Time ou seleção?

O Mamelodi Sundown é a base da seleção sul-africana, que lidera seu grupo nas eliminatórias da CAF para a Copa do Mundo FIFA de 2026. Em março, na última rodada dupla do classificatório, nada menos que nove jogadores do adversário do Fluminense foram chamados para servir a equipe nacional. O capitão dos Bafana Bafana, o goleiro Ronwen Williams, joga no Mamelodi. Os atletas do clube, no entanto, foram preservados da última convocação da seleção (para amistosos no começo do mês) para não atrapalhar a preparação para o Mundial.

Rei da África do Sul

Os “Brazilians” mandam e desmandam no futebol sul-africano. Desde a introdução da Premiership local, na temporada 1996/97, eles venceram mais da metade dos campeonatos disputados. São 15 títulos nacionais conquistados no período, contra 14 de todos os outros clubes somados. Os tradicionais Orlando Pirates e Kaizer Chiefs dividem a segunda colocação no ranking dos maiores vencedores, com quatro taças cada. Desde 2016, todos os troféus da primeira divisão da África do Sul foram para Pretória.

Craque do time

O nome mais badalado do Mamelodi Sundowns é um brasileiro. O meia-atacante Lucas Ribeiro veste a camisa 10 e é o artilheiro do time na temporada, com 21 gols. O ex-jogador do Moto Club, do Maranhão, saiu do Brasil quando tinha 18 anos para jogar no Valenciennes, da França, passou a maior parte da carreira na Bélgica e desembarcou na África do Sul em julho de 2023. No Mundial, Lucas Ribeiro já fez um gol (contra o Borussia Dortmund) e deu passe para outro.

Faz o L

Os jogadores do Mamelodi Sundowns costumam saudar seus torcedores, antes da partida ou na comemoração por vitórias e outros resultados expressivos, fazendo uma espécie de letra L com as mãos. O gesto também está presente em lugar de destaque no escudo do clube. Só que seu significado não tem nada a ver com o alfabeto, mas sim com a frase “o céu é o limite”, o lema da potência sul-africana.

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