RIO - Seleção Brasileira já iniciou a preparação para o Sul-Americano Sub-20. Concentrada na Granja Comary, a equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes terá um período de treinamento considerável até o dia da estreia, em 24 de janeiro, contra a Argentina, às 20h30, no estádio Misael Delgado, na Venezuela. O treinador falou sobre sua expectativa para o clássico, afirmando que terá uma final antecipada logo na primeira partida da competição.
“Desde a minha chegada aqui fizemos três jogos contra a Argentina e tivemos uma vitória, um empate e uma derrota. É um jogo diferente de todos, é praticamente uma final antecipada, mas é só o começo da competição. Como eu sempre digo, tudo depende da preparação e você tem que estar preparado para vestir a camisa da Seleção Brasileira”, disse.
O Brasil é cabeça de chave do Grupo B, e vai enfrentar Colômbia, Equador, Argentina e Bolívia na primeira fase. No Grupo A estão Venezuela, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru.
O formato do Sul-Americano é um pouco diferente da maioria dos campeonatos. Na primeira etapa, as cinco seleções de cada grupo brigam pelas três primeiras colocações classificatórias para o hexagonal final, no qual os seis países lutam pelas quatro vagas para a Copa do Mundo Sub-20, no Chile. Tanto na primeira fase como no hexagonal final, o formato é de pontos corridos e turno único, em que todos se enfrentam.
Bagagem
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Por já estar há algum tempo no comando da Seleção Sub-20, Ramon acredita que tem a bagagem necessária para fazer um bom trabalho e ajudar os atletas a se adaptarem ao torneio.
“Eu tive algumas competições oficiais como técnico da Seleção Sub-20, Sul-Americano, Mundial, Pan-Americano, Pré-Olímpico… Isso acrescenta bagagem e nos faz crescer. O Sul-Americano é uma competição muito dura, com pouco tempo de recuperação. A nossa chave é muito equilibrada e o nível de enfrentamento é alto, e aí cabe a nós fazer uma boa preparação”, afirmou.
A bagagem de Ramon não vem apenas deste período como técnico. Em 1991, ele foi campeão do Sul-Americano Sub-20 como jogador da Seleção Brasileira. Com experiência dentro e fora de campo, o treinador reforça que o segredo para se sair bem é manter o grupo unido e forte.
“Eu tive a felicidade de ganhar os dois Sul-Americanos que disputei. Foram situações muito parecidas em relação ao grupo de trabalho, porque você precisa estar muito fechado com a equipe, muito unido, para passar pelas dificuldades e mostrar o que é o forte do futebol brasileiro. Espero que a gente também tenha sucesso nessa competição em 2025."
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