SÃO LUÍS - Nas últimas horas, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reforçou o posicionamento de que o inquérito, aberto no fim de agosto - após o término da primeira fase da Série C do Brasileiro - que apura a responsabilidade sobre a escalação irregular do atleta Yuri Ferraz, do Caxias do Rio Grande do Sul - segue em andamento.
O presidente da entidade - Luís Otávio Teixeira - determinou a abertura dos procedimentos de apuração do caso para verificar o porquê da omissão do nome do atleta em uma das súmulas de jogos do ABC, ex-clube de Yuri. Foi este fato, segundo o Caxias, que teria feito o time gaúcho reconhecer que o atleta atuou em somente três partidas o que, até então, é permitido pelo regulamento da competição.
No entanto, a defesa do Sampaio Corrêa alega que o Caxias não usufruiu de todas as ferramentas disponíveis para verificar a legalidade ou não do atleta e que o clube gaúcho deveria ter ido além da súmula da partida, para checar a situação do atleta.
Em entrevista recente ao portal GZH, o atual presidente do Caxias, Roberto de Vargas - reforçou o discurso otimista do clube gaúcho. “O que a gente sabe e acompanha é que está correndo, vamos dizer assim, bem para o Caxias. A probabilidade de o Caxias não ser responsabilizado por nada é muito grande”, disse o mandatário.
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O Sampaio, por sua vez, bate o pé e banca a confiança nas autoridades da Justiça Desportiva por um desfecho positivo para o time maranhense. Caso seja punido, o Caxias perderia 27 pontos, o que deixaria o Sampaio fora do Z-4 e com o direito de jogar a Série C na próxima temporada.
Especialistas no Direito Esportivo entendem que, por se tratar de um caso inédito na Justiça do Esporte, é difícil crer em qualquer resultado no momento.
O Sampaio Corrêa terminou a Série C pela classificação “dentro de campo” na 17ª posição com 19 pontos em 19 partidas e apenas quatro vitórias em toda a campanha.
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