SÃO PAULO – Ao blog do colunista Rodrigo Mattos, do UOL, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, descartou paralisar os Brasileiros das Séries A e B devido ao escândalo de manipulação de resultados em jogos com envolvimento, de acordo com o MP de Goiás, de atletas.
Segundo o dirigente, como uma medida preventiva, a entidade articulará um modelo de investigação com padrão mundial. "Não temos como suspender a competição. Não é (acusação ) de um dirigente, não é de um presidente de clube, não é de um árbitro. Isso está sendo de atletas. A CBF espera que tenha um rigor de quem está fazendo as apurações. A CBF não tem poder polícia e Justiça", disse ao blog.
O dirigente admitiu ainda ao blog que os casos de manipulação depreciam a imagem do Brasileiro. Ele colocou a CBF, neste caso, como vítima. "Quando tem isso [suspeita de manipulação], a gente encaminha para o STJD. Que os causadores sejam suspensos de acordo com as leis", disse ele.
De acordo com reportagem de O Globo, os atletas que topassem se envolver em lances manipulados visando a ganhos em apostas esportivas poderiam receber até R$ 80 mil.
A informação, segundo o periódico, consta em planilha presente na investigação do Ministério Público de Goiás, decorrente da operação Penalidade Máxima.
Alguns ex-atletas do Sampaio Corrêa foram citados no caso e uma partida do time maranhense – Sampaio e Londrina – realizada na última rodada do Brasileiro Série B de 2022 também foi alvo das apurações.
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