O mar é delas

Mulheres que inspiram no campeonato internacional de kiteboarding em São Luís

As disputas da competição acontecem na praia do Olho d’Água.

Com informações da assessoria

Lauriane Nolot durante regata do  Pan-Americano

SÃO LUÍS - A praia do Olho D’Água tem sido palco da representatividade feminina no Campeonato Pan-Americano de Formula Kite. Até o dia 13 de novembro, o amor ao esporte reúne, dentre várias outras atletas, uma brasileira, uma francesa e uma argentina com sede de novos desafios nas praias de São Luís. 

Para a vice-campeã do Pan-Americano de 2021, Socorro Reis, as mulheres devem participar de todos os espaços que quiserem e podem se desafiar em esportes radicais. “Não acredito que existem diferenças entre homens e mulheres no kite. Acho que cada um tem uma habilidade e, dependendo da força de vontade, a mulher consegue fazer o que quiser. O esporte é só mais um desafio diante de tantos que nós mulheres encaramos todos os dias em nossas rotinas”, destaca.

A atleta brasileira, que sonha em chegar às Olimpíadas, já é kitesurfista há oito anos. Ela conta como entrou no universo do velejo urbano. “Sempre gostei muito de esportes, aventura e desafios. Então, vi no kite uma forma de me desafiar, além do contato com a natureza e a sensação de liberdade que me chamaram muita atenção. Fiz o curso e logo que comecei a competir era a única mulher entre os homens, sempre buscando competir de igual para igual”, lembra.

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Maranhense Socorro Reis falou sobre a participação das mulheres

Aos 16 anos e praticante desse esporte desde os sete, a jovem argentina Catalina já observa o aumento do número de mulheres que praticam o esporte. Ela se diz orgulhosa por fazer parte dessa evolução. “A verdade é que me sinto muito honrada por poder representar a categoria feminina deste esporte. No meu país, somos poucos praticantes e estamos sempre rodeados por homens, mas já temos um grupo bem grande e muito lindo de mulheres, com um bom nível de resultados. Aqui na competição em São Luís, têm mulheres com nível muito bom e gosto muito de poder competir com elas”, destaca.

Também encantada por poder velejar com outras mulheres, a francesa Lauriane Nolot (23), reflete sobre essa participação feminina. “Eu sou parte dessa tendência de aumento de mulheres no esporte e isso é fascinante. Podemos ver que cada vez mais mulheres estão começando a praticar o foil, graças à campanha olímpica e ao fato de que a competição envolve homens e mulheres. Isso é incrível e eu estou muito animada! Nós estamos em um grande ano de mudança, nossa participação está crescendo. E eu só posso desejar que no próximo ano tenhamos mais mulheres ainda no kite”, conclui.

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