Tensão

Embaixador da Copa no Catar diz que homossexualidade é "dano mental"

País do Golfo Pérsico tem recebido críticas antes mesmo do Mundial começar.

Eduardo Lindoso / Imirante Esporte

Atualizada em 08/11/2022 às 12h29
A Copa do Catar começa no dia 20 deste mês (Divulgação / FIFA)

Doha  – A Copa do Catar ainda nem começou e já tem uma polêmica. O ex-jogador Khalid Salman, que é embaixador do Mundial, relacionou a homossexualidade a "dano mental" em uma entrevista, que ainda vai ao ar em uma TV da Alemanha, segundo informações das agências de notícias da Europa. Nesta entrevista, Salman deu indícios de que o país do Golfo Pérsico deve ser bastante rígido com a manutenção do seus costumes e dogmas religiosos.

Em um trecho inicial da entrevista, Khalid Salman falou que o Catar vai “tolerar” homossexuais” no país, mas sentenciou: “eles têm que aceitar nossas regras”. Em outro momento, o embaixador da Copa do Mundo afirmou que a homossexualidade é um “haram”, pecado na religião Islã.

Antes mesmo dessa entrevista de Khalid Salman, o Catar já vinha sofrendo várias críticas da comunidade mundial, principalmente do ocidente. Ativistas criticaram bastante a escolha do país para ser sede da Copa do Mundo, principalmente por posicionamentos como o de Salman. No Catar, a homossexualidade é proibida.

Inclusive, capitães de algumas seleções – como França, Inglaterra e França –, usarão suas faixas com as cores do arco-íris, em alusão ao movimento "One Love" numa campanha antidiscriminação.

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Torcedores nos estádios da Alemanha pediram no sábado o boicote à Copa do Mundo, que começa no dia 20 deste mês.


 

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