SÃO PAULO - Na investigação sobre o suposto espancamento e tortura do meia Bernardo, do Vasco, em uma favela carioca, é possível que seja solicitado um depoimento de Charles, que teria ajudado a evitar a morte do colega de profissão. E o Palmeiras já deixou seus advogados à disposição do jogador, mesmo não dando nenhuma posição oficial sobre o caso.
“O Palmeiras não vai se pronunciar. São problemas pessoais, e não referentes a futebol. Apenas o nosso departamento jurídico está ao lado dele para eventuais decisões, dando apoio em um caso como esse”, disse o diretor executivo José Carlos Brunoro.
O envolvimento de Charles no caso deixou todos surpresos no Palmeiras. O jogador treinou normalmente e, inclusive, foi relacionado para enfrentar o Santos, neste sábado (27), na Vila Belmiro. “Ele está relacionado. Isso não muda a vida dele aqui”, falou Brunoro, reiterando que ele deve jogar mesmo se tiver que depor no Rio de Janeiro.
O crime ocorreu na madrugada de domingo (20) para segunda-feira (21), período em que Charles estava de folga. O jogador não enfrentou o Ituano, no domingo, por estar suspenso, e só se reapresentou, como os demais atletas, na manhã de terça-feira (23). Mas seu depoimento, se for solicitado, só deve ocorrer na próxima semana.
Gilson Kleina até se assustou com o possível envolvimento de seu comando no crime. O técnico disse que soube do caso enquanto caminhava para iniciar sua entrevista coletiva, no começo da tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol.
Pouco antes, o técnico trabalhou normalmente com o meio-campista em treino sem a presença dos jornalistas. “O que conversei com o Charles foi absolutamente só sobre parte técnica e tática. E o vi muito tranquilo. Espero que tudo se resolva”, comentou Gilson Kleina.
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