SÃO LUÍS - O triatleta Paulo Vitor Mendes da Costa, 21 anos, aluno do 7º período do Curso de Educação Física da Novafapi, conseguiu um feito inédito no curso teórico-prático de Arbitragem de Handebol, promovido pela Prefeitura Municipal de Timon, através da Secretaria de Desporto e Lazer (Semdel), no período de 25 a 27 de fevereiro. O estudante fez a melhor marca do mundo no teste físico legêr, que testa a capacidade física máxima do árbitro e é conhecido como teste vaivém.
Paulo Victor fez 16 estágios, o equivalente a 171 voltas numa velocidade de 16km/hora. O árbitro internacional, Jesus Nilson Aires de Menezes, ministrante do curso, revelou que, até então, nenhum outro árbitro conseguiu tal feito.
“Jamais vou esquecer este momento. Onde eu passar, mencionarei o fato do Paulo ter conseguido este feito histórico. Dentro da nossa realidade do esporte, dentro deste tipo de teste físico, não tem ninguém no mundo que fará o que este rapaz fez. Ele conseguiu mostrar pra gente que um brasileiro consegue chegar, sendo árbitro, dentro de limiar que só um atleta top na maratona consegue alcançar”, comenta Nilson.
Ainda segundo Jesus Nilson, o piauiense Paulo Vitor superou grandes nomes da arbitragem brasileira e mundial. “No nosso teste legêr, nenhum árbitro de handebol internacional de qualquer continente, nem mesmo africano vai bater o recorde do Paulo. Nós tivemos no Mundial da Suécia, um árbitro da Costa do Marfim que fez 15.5 estágios. No Brasil, Rogério Pinto, que era o recordista, antes da marca do Paulo Vitor, fez 15 estágios numa velocidade de 13km/hora”, conta Jesus Nilson.
Para Paulo Vitor, que na prova teórica foi aprovado com a média 8,4, o resultado do teste físico foi surpresa, mesmo tendo se sentido preparado para o desafio. “Foi uma surpresa, fiquei sem saber se era real. Apesar de tudo era esperado porque eu venho treinando para estas provas físicas da carreira e de concurso”, conta.
Paulo é triatleta, com títulos em competições nacionais, como o de vice-campeão da Copa Brasil, e apita na modalidade handebol desde 2010. A pretensão é conciliar a arbitragem com o triathlon. “Estou me preparando para disputar o Pan-Americano de Triathlon e, ainda, quero conseguir mudar de categoria na arbitragem do handebol. Atualmente sou árbitro regional e quero conseguir ser nacional”, conclui.
*Com informações da Assessoria
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