CAMPINAS - Ponte Preta e Grêmio entraram em campo, na noite desta quinta-feira, no Moisés Lucarelli, em Campinas, pensando em subir na tabela do Brasileirão. Depois de 90 minutos de muita marcação e pouca inspiração, as duas equipes não atingiram o objetivo. Ao menos somaram mais um ponto com o empate em 0 a 0.
A igualdade no placar, a primeira do time gaúcho em 15 rodadas, o fez permanecer no G-4. É o quarto colocado, com 28 pontos. O clube paulista se manteve em nono, com oito a menos.
No domingo, às 16h (de Brasília), as duas equipes jogarão fora de casa. O Grêmio desafia o São Paulo, no Morumbi, e a Ponte Preta vai a Porto Alegre encarar outro gaúcho: o Internacional, no Beira-Rio.
Deu sono
O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães encerrou o primeiro tempo aos 45 minutos. Claro que a inexistência de desconto não foi uma preferência pessoal, mas ninguém poderia culpá-lo se fosse. A partida deu sono.
A baixa produção ofensiva de Ponte e Grêmio, na verdade, foi o resultado da forte marcação. Os clubes deram a impressão de se preocupar primeiro em não vazar do que marcar. Um exemplo: Vanderlei Luxemburgo não titubeou ao inverter os laterais Edilson e Pará logo a quatro minutos. Por quê? O primeiro levou amarelo ao derrubar Rildo. Foi além: o substituiu por Léo Gago, aos 37, pois continuou tendo problemas para controlar os movimentos rivais no seu setor.
Gilson Kleina tratou de bolar um plano para anular Elano e Zé Roberto, os meias que sustentam a ascensão gremista no campeonato. Aonde a dupla ia, os volantes Baraka e Somália iam atrás. Neste panorama, as chances de gols ficaram escassas. E restritas a jogadas de bola parada.
Elano obrigou Edson Bastos a fazer boa defesa em cobrança cruzada de falta. Roger, de cabeça, assustou Marcelo Grohe ao desviar cruzamento de Cicinho. E foi só. Até a análise no intervalo foi sobre a marcação.
- Nosso time é rápido, mas eles estão marcando muito em cima – disse Marcinho.
- O time deles está marcando muito bem. Precisamos ter paciência para encontrar espaço – completou Zé Roberto.
Pressão não surtiu efeito
O perde e ganha, os erros de passes, os balões para a área e, claro, a forte marcação continuaram no segundo tempo. O panorama não mudou. As chances é que diminuíram. Até a blitz tricolor.
A partir dos 21 minutos, o Grêmio aumentou o ritmo. Partiu para buscar a vitória. E o gol começou a amadurecer. Kleber chutou de fora da área, e Edson Bastos defendeu. Elano adotou o mesmo expediente: a bola bateu no travessão. Nem um lance de sorte... Gustavo Lazzaretti foi afastar, prensou com Kleber, a bola encobria o goleiro e... saiu.
A Ponte perdeu força ofensiva. Não levou perigo à exceção de cobranças de escanteios e faltas laterais para área. Ainda escapou em outros dois lances: Edson bastos defendeu chute de Marquinhos e Diego Sacoman interceptou finalização de Elano.
E o incrível aconteceu. Zé Roberto, aos 43, livre dentro da área, após receber de André Lima, bateu por cima do gol. Era para ficar no 0 a 0 mesmo.
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