As vitórias nos primeiros dois jogos do Campeonato Brasileiro não serviram para amenizar o clima de insatisfação do elenco do Vasco com atrasos salariais. Após o treino desta quarta-feira, o atacante Alecsandro comentou sobre o problema e foi direto ao cobrar a diretoria cruzmaltina. O camisa 9 teve o discurso reforçado pelo goleiro Fernando Prass, que revelou viver uma das fases mais complicadas desde que chegou ao clube.
Alecsandro confirmou o clima de chateação pelos vencimentos em atraso após participar de treino na praia da Barra da Tijuca.
“Seria hipócrita em dizer que estou satisfeito em jogar sem receber. A insatisfação acontece e espero que a diretoria possa fazer a sua parte e resolver o problema o mais rápido possível”, comentou o atacante.
Prass disse estar preparado para não ser tão afetado pelos atrasos, mas fez alerta para a diretoria do Vasco. “Aqui no Vasco já aconteceu isso, mas agora está sendo uma das épocas mais difíceis. Eu já sou calejado com isso e tenho certa preparação para isso. Se atrasou um ou se atrasou dez meses, acho que a situação tem que ser resolvida. Se o jogador trabalha, tem direito de receber”, opinou o goleiro.
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Em entrevista a Rádio Brasil, Fernando Prass ainda destacou estar otimista para resolução dos problemas.
“Estamos confiantes de que nesse período que teremos para trabalhar, os dez dias sem jogos, possamos trabalhar e voltar com o time melhor preparado para reiniciar o Brasileiro. Também queremos essa situação bem resolvida, para estar com a cabeça tranquila e pensar só em jogar futebol”, pediu.
O camisa 1 disse não saber o limite dos jogadores para lidar com os atrasos salariais.
"Não tem como mensurar isso, depende da situação individual de cada um. Cada um tem sua vida fora do campo e seus compromissos. O ideal é que o clube consiga trabalhar dentro de uma normalidade. A gente espera que a diretoria consiga finalizar essas situações, como passaram que estão trabalhando para regularizar a situação financeira”, comentou Prass
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