Diretor do Chapadinha admite que time 'desistiu de jogar'

SÃO PAULO - O diretor de futebol do Chapadinha, Gil Lopes, reconheceu que a equipe praticamente "desistiu de jogar" contra o Viana quando o adversário fez 3 a 0. Diante da pouca resistência do rival, o Viana marcou nove gols nos últimos minutos e venceu o jogo por 11 a 0, conquistando o título da Segunda Divisão do Campeonato Maranhense e assegurando vaga na Série A em 2010.

- Deu um ‘apagão’ geral no time. De repente, começou a escurecer, e a equipe parou. E nem os jogadores souberam explicar o que aconteceu. Estamos nos perguntando até agora o que houve. O que temos de ressaltar é que em nenhum momento qualquer dirigente do clube mandou fazer corpo-mole. Nem o treinador. Em nenhum momento aconteceu isso. Só que depois de três gols, o time relaxou, desistiu de jogar praticamente. Até pedimos ao quarto árbitro para que terminasse a partida, pois não havia condições de jogo. Estava escuro - disse.

O dirigente lembrou que o Chapadinha liderava o returno, com melhor saldo de gols que os três adversários, e que tinha condições de ser campeão. Mas que havia comentários de que o Moto Club, time tradicional da capital maranhense, seria beneficiado na última rodada.

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- Pedimos para que os atletas se empenhassem, mas nós sentimos que havia uma armação para o Moto subir. A partida deles começou 15 minutos depois do horário marcado. No intervalo do nosso jogo, que estava 0 a 0, o Moto já vencia por 3 a 0. E até um prefeito de mais de 50 anos estava em campo pelo Santa Quitéria. Sentimos o desânimo dos jogadores, pois eles acharam que estava havendo armação no jogo do Moto - acrescentou Gil Lopes.

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