LONDRES - Lewis Hamilton não precisa vencer o GP do Brasil, no dia 2 de novembro, para garantir seu primeiro título mundial. Mas, segundo o piloto inglês, ele correrá no Autódromo de Interlagos em busca da vitória. Em entrevista ao site da revista inglesa “Autosport”, Hamilton garantiu que não vai mudar seu estilo no último GP do ano.
- Obviamente, meu objetivo para o GP do Brasil é ligeiramente diferente dos outros GPs. Eu não preciso vencer a corrida, mas isso não vai me impedir de ir para o fim de semana buscando ser o mais forte possível. Xangai é um bom exemplo disso. Nós aceleramos ao máximo na sexta e não olhamos mais para trás. Nosso objetivo não era forçar até o limite, mas nos encontramos na dianteira, o que nos deixou em uma posição confortável. É o que estou esperando conseguir no Brasil: um final de semana que me permita simplesmente focar no meu carro e na minha condução - diz.
A McLaren está preocupada com problemas ou situações inesperadas que pudessem tirar o título de Hamilton. Tanto que o porta-voz da equipe prevê um final de semana estressante no Brasil.
- Enquanto nós tentamos eliminar todas as muitas dificuldades para a equipe, não tem nenhuma escapatória para o fato de que a corrida que decide o título é muito estressante. É complicado porque a necessidade de fazer quatro pontos é consideravelmente mais fácil que vencer – mas este tipo de coisa é uma contradição para a equipe. A verdade é que Xangai foi bem mais estressante porque nós tínhamos apenas cinco pontos de vantagem sobre Massa. Pela nossa performance neste ano, é provável que Lewis consiga os pontos necessários – mas pode ser atrapalhado por uma entrada do safety car ou por um problema mecânico. Ambos os pilotos só precisam fazer uma corrida tranqüila, mas é um grande estresse para os mecânicos e uma constante preocupação – diz.
Whitmarsh está confidante que a McLaren consiga um resultado melhor no Brasil do que na última temporada, quando Hamilton perdeu o título para Kimi Raikkonen.
- Enquanto a Ferrari foi capaz de ter uma performance melhor que a nossa no GP do Brasil no último ano, nós estamos confiantes de que a situação seja diferente neste ano por uma série de razões. Primeiro, olhando para as corridas nesta temporada, as características do nosso carro estão mais adaptadas a Interlagos do que em 2007. Além disso, o tempo estava incrivelmente abafado - o que favorece a Ferrari. E as previsões são de que não deverá estar tão quente assim na próxima semana. Esses elementos devem criar uma boa competição, o que é bom para todo mundo – diz.
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